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Para economizar ao celebrar a união, casal fecha balada em São Paulo

Do UOL, em São Paulo

02/09/2015 07h00

Já pensou em fechar uma casa noturna para celebrar o seu casamento? Pois essa foi a ideia do casal de relações públicas Catarina Cicarelli, 27, e Cauã Taborda, 29, que escolheu a balada Hot Hot, em São Paulo, para trocar alianças no dia 12 de julho deste ano.

Juntos há pouco mais de seis anos, eles queriam um lugar que combinasse com a personalidade de ambos e, ao mesmo tempo, comportasse bem 250 convidados. “Pensamos em fazer um almoço, mas nossas famílias são grandes e não seria viável”, explica Catarina.

Os tradicionais buffets também estavam fora de cogitação. “Para deixar o espaço com a nossa cara, sairia três vezes mais caro do que o comum”, conta Cauã. Foi quando resolveram visitar algumas casas noturnas da capital e descobriram que esses espaços, além de mais baratos, possuem a infraestrutura necessária para um casamento. “Tínhamos serviço de valet, chapelaria e DJ inclusos no pacote”, afirma a noiva.

Na cerimônia, não houve padrinhos, mas sim 11 madrinhas. “Assim como a Catarina, eu tenho basicamente amigas mulheres. Por isso, a escolha”, explica Cauã. Os melhores amigos receberam outras funções. “Meu amigo de infância foi testemunha no cartório, meu irmão entregou as alianças e o irmão do Cauã foi o cerimonialista”, diz Catarina.

As músicas escolhidas para o rito também eram diferentes das usualmente tocadas em casamentos. O noivo chegou ao local ao som da Marcha Imperial do filme “Star Wars”. Já a noiva escolheu o tema musical de Bonequinha de Luxo, “Moon River”, para subir ao altar adaptado.

A valsa deu lugar a um animado dueto inspirado no filme “Pulp Fiction”. Depois, todos os presentes se acabaram com músicas de todos os estilos, do rock dos anos 80 a clássicos do axé. “Tudo aconteceu: eu até dancei na boquinha da garrafa! [risos]”, diz Catarina.

O cardápio também foi cheio de personalidade. Um carrinho de pipoca e outro de cachorro-quente recarregavam as energias gastas na pista de dança. Também teve bebida à vontade e uma mesa recheada de doces: naked cake, cupcake red velvet, brigadeiros, quindins e pães de mel.

Traje sem rigor
Catarina escolheu um vestido midi off-white no estilo pin-up, comprado em um site americano, para dizer “sim” a Cauã. “Combinei a peça com um saltão vermelho, colar de pérolas e casquete. Fiquei com um ar vintage, que adoro”, explica. O noivo, que não deixou Catarina opinar no traje, escolheu calça social preta, camisa branca, gravata skinny preta e suspensório vermelho. “Não queria passar calor, mas ficar à vontade e descolado”, diz ele.

Com os convidados também não tinha frescura. O site do casamento avisava: o traje obrigatório era um “look para arrasar na pista". “Algumas pessoas foram de jeans, outras de vestido curto”, diz Catarina. “Nossos convidados dizem que deveríamos nos casar uma vez por mês, de tão divertido e animado que foi”, declara Cauã.

E como ficam os mais velhos?
No início, os familiares de Catarina e Cauã se mostraram resistentes a ideia dos noivos de se casarem em uma balada, mas eles contornaram a situação com um almoço para os mais íntimos após o casamento no civil, realizado no dia anterior à cerimônia, “Reservamos espaço em um restaurante e fechamos um menu. Foram por volta de 50 pessoas e cada um pagou a sua parte”, explica Catarina.  “O casamento não foi tradicional, mas teve diversas tradições com uma roupagem nova, que é a nossa cara”, diz Cauã.