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6 desafios para vencer no primeiro ano de casamento

A divisão de tarefas tem de levar em conta a disponibilidade de tempo e as habilidades de cada um - Getty Images
A divisão de tarefas tem de levar em conta a disponibilidade de tempo e as habilidades de cada um Imagem: Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/08/2016 07h05

O namoro pode ter durado anos, mas, a partir do momento que o casal começa a morar junto, tudo muda de figura. E mesmo as situações que antes pareciam tão conhecidas, agora podem gerar conflitos e brigas. O primeiro ano de casamento torna-se, então, um período fundamental para adaptação e para estabelecer uma relação saudável entre os parceiros.

A seguir, os seis principais motivos de divergências e como lidar com eles.

Fontes: Denise Braz, especialista em sexualidade pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e em terapia familiar pela Accademia de Psicoterapia dela Famiglia, de Roma, na Itália, e Daniela Carneiro, psicóloga e terapeuta familiar, com especialização pela USP (Universidade de São Paulo).

 

 

 

  • Perda de privacidade

    Uma das questões que mais geram desconforto é justamente a perda da privacidade quando se mora junto. Mas, mesmo em um casamento, é possível ter um tempo só para si mesmo. Basta ficar atento ao parceiro e respeitar expressões da individualidade dele, como querer ficar só para ler um livro ou para ir à academia. Ao mesmo tempo, é importante que o casal encontre coisas que goste de fazer junto.

  • Expectativas não correspondidas

    A descoberta que no dia a dia o parceiro não é exatamente como se esperava também pode ser frustrante. Para lidar com o problema, o primeiro passo é identificar se houve idealização do par. O segundo é partir para um diálogo franco.

  • Frequência sexual

    A vida sexual é outro ponto que nem sempre sai como o imaginado e, muitas vezes, a frequência das relações não agrada uma das partes. Não pense, no entanto, que a saída é estabelecer um calendário para transar. Transformar o sexo em obrigação só vai piorar a situação. O ideal é que os parceiros se sintam livres para falar sobre suas necessidades e a forma como agir com o outro no caso de uma negativa. O que ajudará a lidar com o sentimento de rejeição.

  • Divisão de tarefas domésticas

    O ideal é estabelecer uma divisão clara e objetiva das tarefas, levando em conta a disponibilidade de tempo e as habilidades de cada um (há quem seja um fiasco passando roupa, mas cozinhe bem, por exemplo). Mas tenha em mente que para o combinado funcionar é preciso flexibilizar o nível de exigência e estar aberto a ajustes, até que seja encontrado um ponto de equilíbrio.

  • Visitas a familiares

    Também é saudável entrar em um acordo o quanto antes sobre com que frequência as famílias de origem de ambos serão visitadas. Um caminho para evitar o estresse que o assunto costuma gerar é encarar com naturalidade que algumas visitas sejam feitas juntos e outras, separados. O importante é entender e respeitar os sentimentos de ambos em relação ao tema.

  • Relação com filhos

    Ainda mais delicado do que o relacionamento com os familiares é o com filhos de casamentos anteriores. É papel do adulto puxar para si a responsabilidade de conquistar a criança e não entrar em uma competição com ela por atenção do parceiro. Mas esse precisa também deixar clara a importância do novo par para o filho e assim colocar limites para que a criança não banque a tirana. Leia mais