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9 porquices que todo casal faz, já fez ou fará (e o Dr. Bactéria reprova)

Do UOL, em São Paulo

09/08/2017 04h00

Relacionamento é sinônimo de intimidade, muito amor e um desejo imensurável de compartilhar, inclusive algumas nojeirinhas. Mas, se até cecê pega (e pega, mesmo), dê uma olhada nesta lista. Separamos nove porquices que os casais fazem, mas não deveriam, com a ajuda do Dr. Bactéria (ou Roberto Figueiredo, biomédico e diretor do Microbiotécnica, centro de assessoria em higiene e saneamento ambiental, em São Paulo). 

  • Dividir chiclete e bala

    Compartilhe amor, não compartilhe balas ou chicletes mascados. Os doces ficam impregnados com as bactérias da saliva (muito mais do que na troca do beijo). Passa gripe, herpes, gastrite, úlcera e muito mais.

  • Fazer xixi enquanto tomam banho

    Geralmete, a urina é estéril. Se ninguém estiver doente, não vai transmitir nada. Mas e se tiver? E, convenhamos, tem coisa que é melhor fazer sozinho, né? Xixi é uma delas

  • Dividir a escova de dente

    Juntar as escovas não faz mal só no sentido de morar junto. Deixar no mesmo copo não pode. Dividir, então, nem pensar! Ao usar a alheia, podemos colocar dentro do nosso corpo todas as bactérias que vivem ali. Em uma gota de saliva há cerca de 2 bilhões de microrganismos --que, na escova, se multiplicam. Aliás, troque a sua a cada três meses.

  • Usar a mesma fronha

    Acne, micose e até a caspa, que é um tipo de inflamação, podem ser transmitidas pela fronha de travesseiro. Por isso, mais uma vez, é melhor cada um usar a sua.

  • Alicate, cortador e lâmina

    Se você compartilhar esses objetos, prepare-se: vocês vão acabar dividindo coisas nada românticas, como micoses e infecções de pele. Tem necessidade?

  • Copos e talheres

    Um golinho do copo dele, uma garfadinha do prato dela na sua boca... Normal, né? Melhor parar. Copos e talheres devem ser usados individualmente.

  • Usar a mesma toalha de banho

    Ácaros, piolho, sarna, micoses e até o HPV podem ser transmitidos pela toalha de banho. Esse último, principalmente, se for na hora que a pessoa infectada acabou de usar, pois os vírus de doenças sexualmente transmissíveis não resistem tanto tempo fora do corpo.

  • Espremer o cravo alheio

    Veja que beleza: apertar cravos e espinhas deixa germes e ácaros na ponta dos dedos e na unha, que podem ser transmitidos se você coçar o rosto, por exemplo. Por isso, nada de espremer! A pele não está boa? Procure um dermatologista.

  • Bucha e sabonete

    A bucha pode ficar com restos de pele porque esfregamos ela no corpo. Para evitar mais trocas de micose, o melhor é cada um ter a sua. Para não dar confusão, compre de cores diferentes, pois é justamente esse o motivo de existirem buchas coloridas. Sobre o sabonete, não precisa de neurose e cada pessoa ter um, mas lavar e retirar os pelinhos não custa nada.

  • Dividir desodorante roll-on

    O suor não tem cheiro. São as bactérias da pele da pessoa é que produzem o famoso cecê. Por isso, se o seu desodorante acabar, é melhor ficar sem usar nada a pegar o do outro emprestado. Do contrário, todos os microrganismos que ficam no produto podem passar para você.