Você tem atitudes racistas e não percebe?
Reproduzir voluntária ou involuntariamente o preconceito é mais fácil do que parece. Descubra se você também cai nessa armadilha, e com que frequência, a partir do teste elaborado com a colaboração de José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, em São Paulo
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Você já fez piadas de cunho racista?
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Você tem amigos negros?
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Qual é a sua opinião a respeito do samba, da capoeira e da umbanda?
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Em uma conversa, surge o assunto das cotas raciais nas universidades. O que você diz?
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Ao ver um negro em uma posição de destaque, em qualquer área, o que sente?
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Você passa por uma moça usando o cabelo no melhor estilo "black power". O que pensa?
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O que faria se um filho ou outra criança da família pedisse um boneco negro de presente?
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O que achou dos artistas que protestaram contra o Oscar, que indicou e premiou apenas brancos?
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Você já usou expressões como "a coisa tá preta" e "inveja branca"?
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Tem e sabe
Tem e sabe
Suas respostas indicam que você não apenas toma atitudes racistas como ainda manifesta esse comportamento discriminatório de forma deliberada, sem o menor pudor. Por isso mesmo, pode ser punido severamente pela lei. "O racismo limita, distingue, isola e divide as pessoas entre superiores e inferiores, ainda que seja velado. Porém, aqueles que praticam o racismo de forma ostensiva podem ser punidos pela lei com a reclusão. Em algumas situações, podem ser obrigados a ressarcir a vítima por danos morais", diz José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares
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Tem, mas não se dá conta
Tem, mas não se dá conta
Segundo José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, em São Paulo, a nossa sociedade está contaminada por um pensamento calcado em juízos de valores, que podem ser reproduzidos de maneira involuntária e passiva. E esse parece ser o seu caso. Para ter uma visão mais humana e menos preconceituosa, o primeiro passo é se questionar em relação à diversidade, analisando, com cuidado, os estereótipos que ainda mantém. "Vivenciar e integrar a diferença na sua vida, em todas as nuances possíveis, é conhecer, de forma profunda, qualificada e enriquecedora a si mesmo, ao outro e a humanidade", afirma
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Não tem
Não tem
Aparentemente, você não toma atitudes racistas e convive bem com a diversidade. Mas, se quiser ajudar a acabar com o preconceito, algo que o pensamento universal ético combate rigorosamente, pode se posicionar de maneira ainda mais aberta e clara contra a discriminação. "Procure valorizar e defender a diversidade racial no seu ambiente social, corporativo, político e cultural. Além disso, vale conhecer e interagir com os indivíduos e ambientes em que esses valores sejam praticados", diz José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, em São Paulo
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Não tem e não aceita que outros tenham
Não tem e não aceita que outros tenham
Você não é racista e busca posicionar-se, sempre que possível, contra esse tipo de discriminação. Sabe que há um longo processo de desconstrução no caminho inverso às plataformas que justificam e dão sustentação ao preconceito racial e quer fazer parte dessa mudança. "É necessário criar uma nova mentalidade social, livre do pensamento e do sentimento de que há seres inferiores e superiores. Ela deve valorizar e defender a diversidade, a igualdade e a dignidade da pessoa humana, acima de qualquer coisa", afirma José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares
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