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Você sabe diferenciar o que é assédio do que não é?

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Muitas condutas abusivas ainda são socialmente aceitas. Reflita se você já sabe identificar as posturas que configuram assédio, a partir do teste elaborado com a colaboração dos advogados Fabricio Sicchierolli Posocco, professor convidado da Escola Superior de Advocacia da OAB, e Dr. Paulo Akiyama, especialista em Direito de Família.

  • Sabe, e se defende

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    Você sabe se proteger diante de qualquer tipo de falta de respeito, mas não classifica todas as investidas como assédio. É o que dizem suas respostas ao teste. E, segundo o professor da OAB, esta é uma postura adequada. "É preciso posicionar-se sempre que o assediador tem o objetivo claro de causar danos ao assediado", explica Fabricio. O ideal é dialogar com o responsável pelo constrangimento. "Se não resolver, procure outras instâncias, como o RH ou mesmo uma Delegacia de Polícia, para registrar ocorrência", afirma Paulo.

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  • Não sabe, tende a radicalizar

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    Nos casos de assédio moral ou sexual no trabalho, é imprescindível procurar o superior hierárquico ou o RH. Fora desse ambiente, as Delegacias de Polícia também devem acolher denúncias. Porém, o resultado do teste indica que o seu desafio é saber quais casos precisam ser levados a outras instâncias e quais podem ser resolvidos em uma conversa franca com o assediador. "O assédio não costuma ser caracterizado por uma única ação ou frase, mas sim por uma conduta repetitiva, algo que se prolonga contra a vontade do assediado e que o faz sentir-se coagido diante de determinada situação", explica Paulo.

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  • Não sabe, leva tudo na esportiva

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    O resultado do teste indica que você não reconhece muitas situações que poderiam se caracterizar como assédio, tende a encarar tudo como uma brincadeira, por desinformação ou ingenuidade. Mas, agindo assim, está se expondo a riscos. "Quando existe nítida falta de respeito, humilhação, imposição ou intimidação, é preciso posicionar-se", diz Fabricio. O medo de parecer chato ou antissocial não deve impedi-lo de barrar comportamentos abusivos. O primeiro passo é conversar com quem está lhe causando constrangimento e, se não funcionar, procurar o RH ou mesmo uma Delegacia de Polícia.

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  • Sabe, mas não se protege

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    "Qualquer conduta, de cunho coercitivo, que ofenda a dignidade de outra pessoa, pode ser considerada assédio", afirma Paulo. Aparentemente, você já reconhece esse limite. Porém, não sabe se impor diante do assediador e nem pede ajuda, até por medo de represália. Ao assumir essa postura passiva, vira o alvo perfeito para novos ataques. Dependendo do desdobramento do caso - quando o assediador insiste na conduta que causa constrangimento -, é fundamental procurar o superior hierárquico no trabalho, o RH ou até mesmo uma Delegacia de Polícia para registrar ocorrência.

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