Topo

Shopping, parques, academia e homens: saiba como é o dia a dia das modelos

Letícia é uma das participantes do Casa das Modelos - Divulgação
Letícia é uma das participantes do Casa das Modelos Imagem: Divulgação

Caio Sini

Colaboração para o UOL, em São Paulo

30/03/2017 11h24

Em São Paulo para participarem do Casa de Modelos desde janeiro, as 14 garotas deixaram família, amigos e namorados para buscarem o sonho de se tornarem top models. Diferentemente dos modelos mais tradicionais, o reality da Rede TV! não impõe o confinamento total, dando liberdade para as participantes deixarem o local durante o período do programa. No entanto, há algumas regras que precisam ser cumpridas.

De um lado elas podem aproveitar os dias livres para curtirem com idas à academia, shoppings e parques da capital paulista. A soteropolitana Natália conta que essa flexibilidade faz com que as garotas se aproximem mais e que procuram sempre saírem umas com as outras.

“Saímos bastante, marcamos de ir ao parque e ao shopping. Vamos para academia também sempre todas juntinhas. A gente está se misturando bastante”, diz.

Porém, apesar dessa “folga”, as modelos precisam seguir algumas regras quando há um trabalho a ser realizado. Uma delas, por exemplo, é o dever de estarem em casa até às 20h, o que as impedem de curtir a vida noturna da cidade.

“A gente não pode ir para a balada de jeito nenhum. Nosso horário para estar em casa é às 20h”, completa Natália.

Meninas chamam a atenção masculina, mas se dizem focadas

Mesmo não podendo visitar casas noturnas, isso não quer dizer que as participantes não são procuradas por homens que desejam conhecer mais do que seus trabalhos como modelos.

“Tem muito homem que vem atrás da gente agora, de todas as idades que se possa imaginar. É pelo Facebook, Instagram. A gente está andando na rua e o pessoal mexe com a gente. Por sermos muito altas, acho que acabamos chamando a atenção. Parece que a gente está vestida de roupa de Carnaval, porque todo mundo mexe”, conta Letícia.

Mesmo com todo o assédio dos homens, as garotas afirmam que a equipe do programa não deixa as modelos perderem o foco.

“Da minha parte não rola nada, porque o pessoal da nossa agência fica no nosso pé para a gente ter o maior foco possível e não ficar de paquera demais”, complementa Natália.

Saudades de casa e distância da família

A amizade criada entre elas também ajuda a amenizar a distância dos parentes, já que a grande maioria das meninas é de fora de São Paulo.

Esse é o caso de Mikaela e Letícia. Natural de Tracunhaém (PE), Mikaela diz sentir muita falta de casa, mas que as redes sociais facilitam um pouco.

“A saudade é muito difícil por causa da distância, mas a gente acostuma. Com as novas tecnologias e o telefone dá para matar um pouquinho a saudade, mas ainda aperta bastante”, disse a pernambucana.

Única paulistana a participar do reality, Letícia tem o conforto de casa a poucos quilômetros. A garota decidiu acolher Mikaela em suas visitas aos pais e amigos durante os finais de semana.

“Quando eu vou para minha casa no final de semana, a Mikaela vai comigo. Ela dorme lá em casa e já conheceu toda minha família. É como se fosse minha irmã. Para ela é muito difícil estar longe dos pais dela, mas a gente recolhe ela na nossa casa e isso ajuda um pouco”, diz.