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Mudanças no cardápio ajudam a combater inchaço; siga 7 estratégias

Getty Images
Imagem: Getty Images

Gabriela Guimarães e Marina Oliveira

Colaboração para o UOL

29/05/2017 04h00

Dois tipos de inchaços podem ser controlados com ajustes na alimentação: aquele que é causado por problemas digestivos, como gases, e o provocado por retenção de líquidos. Veja, a seguir, quais alterações na dieta ajudam a afinar a cintura e murchar a barriguinha.

Consumir alimentos probióticos

Os probióticos são eficientes para pessoas com desequilíbrio na flora: na falta de bactérias do bem no intestino, a imunidade cai e alguns alimentos, como a proteína, acabam sendo fermentados em vez de digeridos, o que causa gazes e distensão da barriga. O leite fermentado é o mais popular desses alimentos, mas há também o kefir de leite – uma bebida produzida a partir da mistura de grãos de kefir e água – e a biomassa de banana verde.

Evitar alimentos que fermentam

Algumas pessoas com inchaço abdominal persistente, mesmo ao manter uma dieta equilibrada, podem ter melhora dos gases e da distensão ao retirarem da alimentação itens como brócolis, maçã, abacate e mel. “É um grupo de alimentos que contém fibras altamente fermentáveis, que podem ser mal digeridas por algumas pessoas. Uma alternativa para ver se esses alimentos estão causando inchaço é retirá-los e recolocá-los na dieta e ir acompanhando os sintomas”, explica a nutricionista funcional e esportiva Mariana Poletto.

Tomar mais água

Pessoas com retenção de líquidos precisam beber mais água porque, quanto menos hidratadas estiverem, mais o organismo entenderá que é preciso segurar o que está lá dentro. O ideal é que a água escolhida tenha pH alcalino, a partir de 8. “O organismo elimina as toxinas que causam inchaço com muito mais facilidade em um meio alcalino”, explica a nutricionista funcional Daniela Jobst.

Diminuir os industrializados

Alguns alimentos contêm uma quantidade considerável de sódio, como é o caso da carne e dos ovos. Mas também é preciso cuidado com os produtos que recebem adição de sódio. O sódio é colocado até em doces, porque realça o sabor, além de agir como conservante. “É um mineral que puxa a água para dentro das células. Os campeões das prateleiras são o shoyu e o macarrão instantâneo”, diz a nutricionista Monica Dalmácio, doutora em Fisiopatologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Aumentar o consumo de potássio

O mineral é recomendado para equilibrar o excesso de sódio no organismo. Alguns alimentos são ricos em potássio e podem ganhar mais destaque na dieta: pepino – além de consumido em salada, pode entrar no suco verde -, água de coco natural (muitas industrializadas têm sódio adicionado), banana e melancia.

Apostar nos chás diuréticos

Quando o inchaço é proveniente da retenção de líquidos, alguns chás podem ajudar, como os de cavalinha e carqueja. “O de hibisco também é excelente, porque tem uma potente ação anti-inflamatória. Ele só não deve ser consumido por gestantes e lactantes”, diz a nutricionista Márcia Penna Bueno, especializada em Fitoterapia e Suplementação Nutricional. A quantidade máxima indicada é de um litro de chá por dia.

Escolher proteínas magras

As proteínas, por si só, já são difíceis de serem digeridas. Mas as ricas em gordura são as que mais colaboram para o inchaço da barriga. Então, o melhor é substituir por outras opções, como os cortes bovinos de filé mignon, patinho, alcatra e maminha. Entre as carnes de origem suína, as nutricionistas indicam filé mignon, alcatra e picanha sem gordura. “Já entre os peixes, o ideal é dar preferência para sardinha, atum, salmão, pescada e Saint Peter”, diz a nutricionista Gabriela Cilla.