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Veja o que levar em conta na hora de colocar silicone no bumbum para um resultado natural

Apesar de não ser uma cirurgia ainda muito popular, a procura por implantes de silicone no bumbum cresceu 40% nos últimos dois anos - Thinkstock
Apesar de não ser uma cirurgia ainda muito popular, a procura por implantes de silicone no bumbum cresceu 40% nos últimos dois anos Imagem: Thinkstock

Simone Ota

Do UOL, em São Paulo

11/07/2012 08h00

Se você sonha em ter um bumbum empinado e redondinho como o da atriz Juliana Paes e já esgotou todas as possibilidades de consegui-lo com atividade física e tratamento estético, a solução pode estar nas próteses de silicone – segundo dados da fabricante Silimed, com sede no Rio de Janeiro, a procura por esse tipo de implante aumentou mais de 40% nos dois últimos anos. De acordo com o cirurgião plástico Eduardo Lintz, chefe do serviço de cirurgia plástica do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, e professor assistente do Instituto Ivo Pitanguy, no Rio de Janeiro, a técnica mais usada hoje é a intramuscular que, como o próprio nome sugere, coloca os implantes dentro do músculo glúteo maior. “Com isso, o resultado fica mais natural e as próteses não comprometem o nervo ciático”, diz o especialista.

Injeção de gordura
é opção "light"

Quem está a fim de mudanças mais sutis no bumbum, como melhora do contorno e ligeiro aumento no volume, pode experimentar a lipoenxertia estruturada. Funciona assim: depois de fazer uma lipoaspiração no abdômen, nas costas ou na barriga e eliminar as células mortas e o sangue da gordura aspirada, o médico injeta em vários pontos do bumbum a gordura tratada. “Para isso, é utilizada uma cânula que é introduzida por um corte de 1 milímetro na lateral externa de cada glúteo”, explica o cirurgião plástico Marcelo Wulkan, de São Paulo. Segundo ele, como essa gordura é rica em células-tronco, acaba estimulando a produção de colágeno e melhorando o aspecto da pele. “Porém, só pode ser feita em quem tem gordura para fornecer e há o risco de boa parte dela ser absorvida pelo organismo após alguns meses, o que exigiria um retoque depois de seis meses”, avisa o médico. Em tempo: a técnica só pode ser realizada em ambiente hospitalar, exige repouso de duas a três semanas e deixa o local inchado por até um mês.

Há dois formatos de prótese: a redonda, mais indicada para mulheres baixinhas e com quadril largo, e a oval, para as mais altas e com quadril estreito. “Elas são introduzidas na musculatura após aplicação de anestesia geral, ou peridural com sedação, através de um único corte de seis centímetros feito na região que fica entre o cóccix e o ânus”, conta o cirurgião plástico Marcelo Moreira, do Rio de Janeiro, que não indica a cirurgia para gestantes, lactantes e pessoas com problemas na região lombar ou de saúde em geral.

Vale quanto pesa

Quanto ao tamanho, existem próteses de 200 até 600 mililitros e o principal critério para a escolha é a harmonia do corpo – os demais são a qualidade e a elasticidade da pele, a idade e a altura da paciente. “Quem tem pernas finas ou quadril estreito, por exemplo, não pode colocar um implante muito grande. Além de feio, o resultado entrega que ali houve uma intervenção cirúrgica”, diz Marcelo Moreira.

Outro detalhe importante que deve ser pesado antes de decidir pela transformação é o pós-operatório. Afinal, é necessário ficar entre duas e três semanas de repouso, tomar antibiótico e analgésico por uma semana, sentar por poucas horas e deitar apenas de barriga para baixo ou para cima (de lado, só após 15 dias). Caminhadas dentro de casa são liberadas no dia seguinte à cirurgia, mas ginástica mesmo só depois de dois meses. Nesse período é necessário também usar cinta modeladora. Os pontos são retirados em até dez dias. “Vale lembrar que as próteses não precisam ser trocadas, porém, elas não permitem mais tomar injeções no bumbum”, completa o cirurgião Eduardo Lintz.