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Homens não fogem das cirurgias plásticas; veja os procedimentos mais procurados por eles

Os procedimentos estéticos - assim como as cirurgias plásticas - fazem parte da rotina de beleza masculina - Thinkstock
Os procedimentos estéticos - assim como as cirurgias plásticas - fazem parte da rotina de beleza masculina Imagem: Thinkstock

Rosana Faria de Freitas

Do UOL, em São Paulo

27/09/2012 08h00

É fato: os homens, atualmente, estão recorrendo mais a intervenções em nome da vaidade e do bem-estar. Pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha, em 2009, apontou que eles respondem por 41% das cirurgias reparadoras e 12% dos procedimentos estéticos realizados no país. “Embora não tenhamos dados oficiais mais recentes, é consenso no setor que este índice cresceu nos dois últimos anos”, assegura Marcelo Wulkan, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC).

Em comparação com as mulheres, os moços levam algumas vantagens, como a recuperação mais rápida em algumas cirurgias. “Pela porcentagem maior de músculo, eles desincham em menos tempo, alcançam precocemente o resultado final e retornam logo às atividades”, salienta Ana Paula Polato, que tem especialização em Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No período inicial do pós-operatório, no entanto, eles são mais sensíveis, “talvez porque não estejam acostumados a sofrer pela beleza, algo comum no universo feminino”, considera a médica. Wulkan observa que em cirurgias de contorno corporal, como abdominoplastia e lipoaspiração, a pele deles apresenta maior poder de retração, o que pode resultar em uma resposta mais proveitosa. “Já na cirurgia de face, devido à presença de pelos – barba –, existe maior chance de sangramento no intra e no pós-operatório”. De qualquer forma, é consenso que o público masculino costuma ser mais focado, obedecendo inclusive melhor às orientações médicas. “Acho que isso se deve em parte à menor tolerância à dor. Como a mulher é mais resistente a esses incômodos e desconfortos, acaba achando que está evoluindo bem e não respeita rigorosamente o que o especialista manda”, diz.

Veja a seguir as intervenções mais comuns no Brasil entre os homens: