SP terá 3 projetos em bienal de arquitetura

Fran Parente/ Divulgação
Casa 4x3, de Lourenço Gimenes, indicada para a 8.ª Bienal Ibero-americana de Arquitetura e Urbanismo (Biau) Imagem: Fran Parente/ Divulgação

29/05/2012 08h43

São Paulo - Três projetos desenvolvidos por escritórios paulistanos vão representar o Brasil na 8.ª Bienal Ibero-americana de Arquitetura e Urbanismo (Biau), em setembro, em Cádiz, na Espanha. Serão uma casa - projetada há dois anos e construída em São Paulo no ano passado -, um edifício residencial também paulistano e a sede nacional do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Brasília.

Foram 152 projetos inscritos e apenas 26 selecionados - os três brasileiros entre eles. Os demais são imóveis em várias cidades, entre elas Viña del Mar (Chile), Granada (Espanha), Coimbra (Portugal), Buenos Aires e Cidade do México.

Os arquitetos Álvaro Puntoni, João Sodré e Jonathan Davies, do Grupo SP de Arquitetura, emplacaram dois dos três projetos brasileiros selecionados. Um deles é a sede do Sebrae, obra de 25 mil metros quadrados que aproveitou os declives do terreno e usou "poucos materiais de acabamento", segundo Puntoni.

O outro é um edifício residencial na Rua Simpatia, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, com um décimo do tamanho do imóvel de Brasília. Ele se destaca em uma região cheia de pequenas casas. "É um prédio que procura ao máximo resgatar a compreensão da topografia inusitada do entorno. Por isso o edifício é mais aberto, você vê a cidade", conta Puntoni. "Isso é importante em uma cidade em que a ocupação às vezes tira a possibilidade de compreender o entorno."

Batizado de 4x30 (em alusão às medidas do terreno), o terceiro projeto brasileiro é uma casa no Jardim Europa, na zona sul. Encravada entre outras residências, tem poucas faces iluminadas. "Era um desafio", diz o coautor Lourenço Gimenes, do escritório FGMF Arquitetos. A parceria foi feita com sua mulher, Clara de Oliveira, do CR2Arquitetura. Outros arquitetos das duas equipes trabalharam no projeto. "Participar de uma bienal é importante porque, de certa forma, trata-se de um recorte de toda a produção relevante no período", diz Gimenes. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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