São Paulo - O brasileiro gastou 1,30% a mais para construir no mês de maio, segundo informações do INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta segunda-feira (28).

A variação é 0,47 ponto percentual maior do que a registrada em abril, quando ficou em 0,83%. Nos últimos 12 meses, o INCC-M, que é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual, tem variação acumulada de 7,16%, enquanto no ano é de 3,63%.

Grupos
O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,35% este mês, resultado inferior ao apurado em abril, de 0,58%. Dos subgrupos, Materiais e Equipamentos apresentou recuo, ao passar de 0,65% em abril para 0,35% no quinto mês do ano. Já Serviços apresentou variação de 0,37%, ante 0,32% registrada um mês antes.

No que diz respeito ao grupo Mão de Obra, a variação foi de 2,22% este mês, percentual maior frente à taxa de 1,08% verificada no quarto mês de 2012.

Influências
No geral, a maior influência positiva para o resultado apurado em maio foi do ajudante especializado (1,09% para 1,73%). Em seguida, aparecem servente (0,94% para 2,32%), carpinteiro (1,03% para 2,98%), pedreiro (1,25% para 2,27%) e bombeiro (0,97% para 2,77%).

Por outro lado, as maiores influências negativas foram dos tubos e conexões de ferro e aço (0,48%% para -0,74%), vergalhões e arames de aço ao caborno (0,58% para -0,21%), tubos e conexões de PVC (2,61% para -0,47%), massa corrida para parede - PVA (0,99% para -0,67%) e ladrilhos e placas para pisos (-0,13% para -0,16%).

Capitais
Considerando as sete capitais estudadas pela FGV neste mês, quatro apresentaram aceleração, conforme mostra tabela a seguir: