10 dicas para não surtar (nem ficar doente!) ao morar na casa em obras
Ficar em casa durante a reforma evita mudanças e facilita vistorias. Porém, põe em risco não só os móveis, como a saúde e a privacidade dos moradores. A boa notícia é que há como contornar o dilema. Veja abaixo dicas para conseguir sobreviver, estabelecer uma boa relação com os operários, não estourar prazos e orçamentos, e garantir o bem-estar da família.
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Vire-se em pouco espaço
Ocupe um único cômodo com a família, que ficará por último na reforma, enquanto o restante da casa é reformdo. Para guardar roupas, dormir e se entreter, tenha no ambiente os seguintes itens, em ordem: cômoda ou mala grande, colchão inflável, livros e jogos de passatempo. Para driblar a falta de privacidade, alguns móveis grandes, como geladeira e armário, podem ser usados para delimitar espaços.
Estabeleça uma rotina
A jornada de trabalho dos trabalhadores (da chegada à saída) deve ser discutida antes do início das marretadas. Combinar tudo permite aos moradores se programarem melhor, evitando perder toda a privacidade, atrasos ou transtornos mais graves.
Defina todas as etapas
Para evitar estresse, crises respiratórias ou desentendimentos com a equipe técnica, estipule uma ordem para a execução das reformas. Comece pelas áreas sociais e menos acessadas e deixe, por último, quartos, banheiros e cozinha. Se tiver de utilizar um cômodo inacabado, leve o mínimo de pertences, feche bem a porta e deixe a janela totalmente aberta para o ar circular.
Acompanhe as entregas
No caso dos materiais de construção, combine horários para serem recebidos na obra. Tudo precisa ser conferido e colocado imediatamente nos lugares certos, como o canteiro de trabalho ou algum cômodo escolhido provisoriamente como almoxarifado. Uma vez estocados, separe os materiais por uso ou local.
Cuide da limpeza
Verifique com o mestre de obras ou arquiteto a possibilidade de retirar o entulho sempre no final do expediente, para que você possa usar a casa com um pouco de conforto e menos sujeira. Quando houver demolição de azulejos e pisos, lixamento de paredes e gesso, feche totalmente as portas dos ambientes preservados e, para o pó fino não entrar, vede os vãos com fita adesiva ou pano molhado.
Improvise uma cozinha
Antes de reformá-la, transfira seus eletrodomésticos para um local seguro, que pode ser um quarto ou cômodo fechado. Para não sujar essa área de improviso, utilize micro-ondas, sanduicheira e fritadeira elétrica e faça as refeições, que devem ser práticas, com itens descartáveis. Quanto aos alimentos perecíveis, se não for possível mantê-los na geladeira, preserve-os dentro de bolsas térmicas ou isopores com gelo.
Desapegue do banheiro
Prepare-se para ficar sem água, pois, se houver algum problema com vazamento e o imóvel só tiver um registro hidráulico, o encanador poderá interditá-lo para reparar o problema. Além disso, esteja preparado para alguns dias sem banho, pois, em obras em andamento, água e vapor atrasam ou estragam reparos de canos e pinturas.
Não interfira na obra
Para não estourar o cronograma e o orçamento e criar um clima de tensão na obra, não fique interrompendo ou conversando com os operários, a fim de pedir reparos, discutir ideias ou cobrar mais agilidade. Verifique os defeitos e anote o que gostaria de ver no projeto ao final de cada dia, depois, na manhã seguinte, apresente tudo ao responsável técnico, que deve fazer uma inspeção geral e cobrar os reparos.
Proteja móveis e objetos
Se não há como transferi-los para a casa de parentes, embrulhe-os com plástico bolha ou placas de isopor, que barram manchas de tinta e a entrada de serragem e poeira. Móveis grandes, como camas, guarda-roupas e mesas de jantar podem ser cobertos por lençóis ou capas de plástico. Já as louças e eletros menores devem ser embalados no jornal e colocados em caixas de plástico ou papelão.
Preserve os animais
Para que cães e gatos não se assustem, fujam ou ameacem a segurança dos operários em serviço, mantenha-os em um local fechado com seus donos ou pertences, a fim de se sentirem seguros. Leve-os para passear ou acaricie-os bastante ao final de cada dia e, ao terminar a obra, antes de soltá-los, inspecione o ambiente à procura de materiais cortantes que possam machucá-los.
Fontes: Arquitetas Viviane Gobbato e Natália de Mello, ambas de São Paulo.
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