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A raça de cães que quase desapareceu, mas foi "salva" pela Netflix

O corgi galês, raça preferida da rainha Elizabeth II - iStock
O corgi galês, raça preferida da rainha Elizabeth II Imagem: iStock

22/02/2018 11h49

Uma das mais famosas séries da Netflix está ajudando a evitar o desaparecimento de uma raça de cachorros. Até bem pouco tempo, os cães da raça Welsh Corgi Pembroke, os favoritos da rainha Elizabeth II, do Reino Unido, estavam sob risco de extinção.

Mas tudo mudou com o sucesso da série "The Crown", da Netflix, baseada na vida da monarca britânica. Nativos do País de Gales, os corgi vivem até 14 anos. A rainha Elizabeth II tem sete cachorros da raça, que têm um cômodo exclusivo nos aposentos reais.

"Os corgi eram muito populares nas décadas de 1950 e 1960, e acreditamos que isso se deva ao fato de que a rainha tinha cachorros dessa raça", diz Bill Lambert, da The Kennel Club, a maior organização do Reino Unido dedicada ao bem-estar dos cachorros.

"Eles ganharam fama por causa da cobertura da mídia, e acredito que, depois de um tempo, as pessoas acabaram se esquecendo deles". Muitas raças, como Old English Sheepdog, Lakeland Terrier e Irish Water Spaniel, perderam popularidade no Reino Unido. Enquanto isso, os buldogues franceses registraram alta de 44% em 2017.

"A história dos corgi é emblemática, porque começamos a falar sobre eles há alguns anos e agora vemos uma reviravolta na situação", acrescenta Lambert. "Mas há raças como Otterhound, Bloodhound, por exemplo, que estão sob risco de desaparecer".

Os Welsh Corgi Pembroke inicialmente foram usados para pastorar gado, caçar ratos e proteger fazendas. Depois, passaram a ser usados como cães de companhia. Seu adestramento costuma ser difícil, apesar de serem considerados brincalhões e amigáveis.

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