Sucesso entre gays, aplicativos de 'pegação' agora atraem héteros
O solteiro que quer mudar de estado civil têm um forte aliado: o smartphone. Ou melhor, alguns aplicativos que podem ser baixados para flerte ou "pegação", cabe ao usuário o fim que dará a eles. O público gay já dispõe há algum tempo desse tipo de ferramenta digital que dá uma forcinha para namoros ou encontros casuais. Grindr, Scruff e Hornet figuram entre os aplicativos voltados exclusivamente para o segmento.
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- http://mulher.uol.com.br/comportamento/enquetes/2013/05/16/voce-ja-usou-algum-aplicativo-para-paquerar-ou-buscar-sexo.js
O Tinder, lançado recentemente para aparelhos com sistema operacional iOS (iPhone e iPad), não se limita aos homossexuais: os héteros também podem desfrutar da novidade. Basta definir sua localização, preferência sexual e navegar pelos perfis de quem estiver nos arredores. Tudo anonimamente.
Os candidatos ou candidatas de sua predileção são selecionados depois de se clicar num coração verde –um X vermelho está ali ao lado para eliminar os mal cotados no processo de seleção. Se um dos escolhidos também gostar de você, o aplicativo o avisa e, a partir daí, os dois podem papear. O Tinder é baixado gratuitamente e o cadastro se dá via Facebook, mas essa informação não é publicada na sua página. O app usa dados da rede social para verificar se a pessoa tem amigos e opções "curtir" em comum com você. Em outras palavras, trata-se de um filtro.
O Bang With Friends, polêmico aplicativo para encontrar pares de sexo casual entre seus amigos do Facebook, ficou popular pela discrição. Nele, o usuário seleciona com quem transaria. Se a pessoa que ele selecionou o escolher também, ambos recebem um aviso de que o interesse é mútuo, para que eles possam combinar os detalhes da aventura. Recentemente, porém, a lista de usuários do aplicativo acabou sendo divulgada e qualquer usuário do Facebook pode saber quem de seus contatos estava usando o aplicativo.
Vale a pena aderir?
Para os mais tímidos, no entanto, esses aplicativos podem servir como uma espécie de exercício das habilidades requeridas na paquera. "O anonimato facilita", afirma Amélio. De acordo com o psicólogo, os aplicativos têm o mérito de aglutinar pessoas, como um bar. "Sempre há disponibilidade. É uma tentação continuada". Mas esse fácil acesso tem um custo: substitui canais tradicionais de comunicação, como olhar, postura e tom de voz.
O fisiologista do comportamento lembra, ainda, que por trás da ferramenta há uma pessoa que pode fantasiar, iludir ou mentir. É preciso cuidado. "A gente alimenta o perfil com nossas expectativas, imagens de perfeição, mas os defeitos também fazem parte do nossos charme. Aliás, só há amor quando gostamos dos defeitos da pessoa querida", diz Monezi. Ele conclui: “O virtual é muito rico e ao mesmo tempo superficial. Não existe coisa mais gostosa do que trocar olhares".
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