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Doença faz mulher desmaiar inesperadamente e atrapalha sua vida amorosa

A relação mais duradoura de Maggie durou três anos e meio - Reprodução/Daily Mail
A relação mais duradoura de Maggie durou três anos e meio Imagem: Reprodução/Daily Mail

Do UOL, em São Paulo

08/09/2015 17h29

 

A última vez que Maggie Saunders, 31, teve um encontro romântico, ela terminou inconsciente e deitada debaixo da mesa. Não, ela não estava drogada ou bêbada! É que, segundo o periódico britânico "Daily Mail", a mulher sofre da síndrome vasovagal --um problema cardíaco que faz com que ela desmaie inesperadamente e que a tem impedido de namorar.

Maggie soube que tinha o problema aos 19 anos. O diagnóstico é feito quando o coração desacelera os batimentos rapidamente e a oxigenação cerebral também diminui, o que faz com que a pessoa fique temporariamente inconsciente.

A mulher tem mais crises de desmaio depois de consumir certos alimentos e rir muito, o que faz com que sair para um encontro se torne uma tarefa praticamente impossível. "Pensar que a pessoa que você está saindo pode ver você desmaiar é horrível. Quando você começa a namorar, quer levar o par para jantar, mas, se eu rir demais ou comer certos alimentos, como batata, massa, ovos e refrigerantes, posso desmaiar", contou Maggie ao "Daily Mail".

Ela conta que já desmaiou em restaurantes diversas vezes, sendo que, em duas, ficou inconsciente e precisou ser deitada no chão do estabelecimento.

"Minhas relações nunca duraram muito, mas também não quero ficar com um homem que não compreenda a minha doença. Às vezes, alguns pensam que é uma cena, mas depois percebem que é algo que não consigo controlar", falou para o jornal britânico.

"Minha relação mais longa durou três anos e meio, mas ficar comigo era um sacrifício muito grande. Eventualmente, eu me sinto amargurada por ter essa síndrome. Só queria ter alguém ao meu lado, mas preciso aceitar minha doença, antes de esperar que alguém faça o mesmo", falou ao “Daily Mail”.

Ainda que a falta de um amor a incomode, Maggie tenta manter pensamento positivo, embora o problema a limite. "Gostaria de conhecer o mundo todo, frequentar um bar e não ficar com medo de desmaiar. Ainda que tenha muitas doenças piores do que a minha, sinto que a síndrome me impede de realizar meus sonhos", declarou.