Ditadores podem doar sangue, gays não, diz campanha
Um vídeo da ONG Bandeiras Brancas, que cria ações em prol da paz, quer acabar com o preconceito em relação à doação de sangue. "Doar é um direito" é uma parceria com a campanha da All Out, movimento global em defesa dos direitos LGBT, que questiona a portaria 2.712 do Ministério da Saúde sobre homens homossexuais não estarem aptos a doar --mesmo que tenham o sangue saudável para ser compartilhado.
A produção fala sobre dados checados pela All Out a respeito do desperdício de sangue no Brasil --cerca de 18 milhões de litros por ano--, por conta da restrição imposta pelo órgão do Poder Executivo Federal.
Ao longo de quase dois minutos, figuras de ditadores de diversas nacionalidades, como Sadam Hussein e Benito Mussolini, aparecem para mostrar que todos eles, teoricamente, seriam potenciais doadores. A conclusão é que "o comportamento dos ditadores é aceito, mas dos homossexuais não".
Para extinguir a determinação, a ação precisa reunir 20 mil assinaturas até novembro, para que a proposta seja levada ao Senado.
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