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Lésbicas têm mais orgasmos que mulheres heterossexuais, diz estudo

Getty Images
Imagem: Getty Images

Do UOL

24/02/2017 10h07

Um estudo recente revela que, entre as mulheres, o orgasmo tem sido mais frequente em relações homossexuais. Além disso, a publicação divulgada por quatro estudiosos da Universidade Chapman,  Universidade de Claremont, Universidade de Indiana e do Instituto Kinsey, revela de quais formas elas têm ficado mais satisfeitas.

As análises foram feitas em cima de dados de uma pesquisa realizada no site do canal de TV NBC News durante dez dia. 52.588 pessoas entre 18 e 65 anos, sendo 26.032 homens heterossexuais, 452 homens homossexuais, 550 homens bissexuais, 340 mulheres homossexuais, 1112 mulheres bissexuais e 24.102 mulheres heterossexuais, responderam a perguntas. As questões indicavam estado civil, número de relações sexuais durante o mês anterior e frequência de orgasmos no mesmo período.

Segundo estudo, “há uma notável diferença entre a frequência de orgasmos entre homens e mulheres”. Os homens heterossexuais foram os que mais relataram orgasmos em todas as relações (95%), seguidos de homens gays (89%), homens bissexuais (88%), mulheres lésbicas (86%), mulheres bissexuais (66%) e mulheres heterossexuais (65%).

Caminho das pedras
Comparado a mulheres que gozam com menos frequência, as que mais tiveram orgasmos relacionam o prazer a sexo oral, relações sexuais mais longas, maior satisfação em seus relacionamentos, preocupação do parceiro ou parceira com seus desejos sexuais, elogios na cama, ligações ou e-mails com propostas sexuais, uso de lingerie sexy, novas posições sexuais, estímulo anal, fantasias, conversas quentes durante o sexo e expressar seus sentimentos durante a relação.

Elas também disseram ter mais facilidade para chegar ao orgasmo quando o encontro inclui beijos intensos, masturbação mútua. “Os resultados sugerem uma série de ações que qualquer casal pode tentar para ter mais prazer”, diz o estudo.

Os pesquisadores afirmam que levaram em conta as diferenças biológicas e evolutivas para que os homens tenham mais facilidade para chegar ao ápice durante o sexo e dizem que o foco do estudo é mostrar que mais criatividade e cumplicidade na cama é a chave para relações mais prazerosas para todos.