Topo

Quem nunca? 6 frases que todo mundo deveria evitar em uma DR

Heloísa Noronha

Colaboração para o UOL

20/05/2017 04h00

Todo casal normal briga de vez em quando. Farpas surgem dos dois lados e, quando a gente vê, já falou um monte de coisas só de raiva, com palavras nem um pouco amigas. É dureza, mas vale ter cuidado com o que vai falar nessa hora -- algumas frases podem causar mágoas profundas e ajudar a naufragar a relação, em vez de salvá-la. Pior: não vão resolver na-da. Veja alguns exemplos:

1. “Meu ex não fazia desse jeito!”

Vamos combinar que não é nada inteligente jogar isso na cara de alguém. Afinal, se o ex fosse muito incrível, ainda estaria aí. Mesmo que o objetivo seja fazer uma crítica que faça o outro mudar ou melhorar alguma coisa, comparações podem criar insegurança à toa. Esta frase pode afetar a autoestima de quem a ouve, além de gerar reações defensivas ou agressivas. Ou seja...

2. “Nunca mais quero te ver!”

Dita da boca para fora, é típica de quem está com raiva. Se a ideia é dizer que vai embora só porque quer mudar a situação, esqueça: a frase pode ser encarada como falta de vontade para resolver o assunto. Use-a só se estiver decidida de verdade.

3. “Você não serve para nada mesmo!"

A DR é normal na vida do casal. Mas falar coisas que desqualifiquem o outro pode ser bem destrutivo. Ou você quer dar margem a mais dor, mágoa, raiva e agressividade?

4. "Por sua causa eu não fiz o que eu queria!"

Não adianta botar a culpa no outro. Somos grandinhas e responsáveis por nossas escolhas, certo?

5. "Nossa, como você é infantil!"

Mesmo que o boy queira atenção e aja como um bebê mimado, ninguém gosta de ser tratado como criança -- como se não tivesse maturidade para resolver um problema.

6. “Queria que fosse como no início do nosso namoro!”

Ah, jura? E tem como? Querer que tudo seja como no começo é uma fantasia. Afinal, o relacionamento molda as pessoas.

 

Fontes: Luciano Passianotto, psicoterapeuta e terapeuta de casais; Carmen Cerqueira Cesar, psicoterapeuta e terapeuta de casais; Alexandre Bortoletto, instrutor da SBPNL (Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística); Maria Fernanda Maluf, psicóloga especialista em Sexualidade Humana pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).