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Existe uma camisinha perfeita para deixar cada tipo de transa mais gostosa

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Imagem: iStock

Carolina Prado e Gabriela Guimarães

Colaboração para o UOL

29/10/2017 04h00

Sabe aquela frase “transar com camisinha é como chupar bala com papel”? Não faz sentido algum nos dias de hoje. Há tantos tipos de preservativos que colaboram para tornar o sexo ainda melhor, que a desculpa do incômodo não serve mais. Sim, você vai evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada, além de ter muito prazer.

Sexo oral

É importante usar camisinha também durante o sexo oral, mas o gosto de borracha, convenhamos, atrapalha. Por isso existem as com sabor - tem até com gosto de caipirinha! O único cuidado é saber se quem vai fazer o sexo oral tem alergia a corantes, pois a maior parte destes preservativos é colorido.

Sexo anal

O preservativo com dupla lubrificação ajuda no sexo anal, já que a região não tem uma lubrificação natural, como é o caso da vagina. Ainda assim, talvez seja necessário reforçar com um lubrificante à base de água. Preservativos com sabor não são recomendados, porque podem causar irritação no ânus. Também é bom evitar os texturizados, para não causar microfissuras.

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Sexo na água

Banheira, piscina, embaixo do chuveiro… Sexo na água é ótimo, mas tem um probleminha, diminui a lubrificação, o que não só é desconfortável, como pode romper o preservativo. Por isso, também vale escolher uma camisinha com lubrificação dupla e introduzir um lubrificante à base de água dentro da vagina antes de entrar na água. E tem de partir logo para a penetração, já que lubrificantes são hidrossolúveis.

Mais sensibilidade

Se você acha que camisinha tira a sensibilidade, experimente usar as versões “sensitive”, com textura mais fina, que protegem da mesma maneira, e permitem mais contato entre pênis, vagina ou ânus. Dá até para sentir mais o calor da região que está sendo penetrada.

Masturbação

Pode ser legal usar preservativo para os dedos na hora de masturbar a parceria. Ele é chamado de dedeira. Além de provocar uma sensação diferente – e mais gostosa – em quem será estimulado, também reduz a possibilidade de contato entre as genitais e bactérias, que podem causar infecções.

Para prolongar a penetração

Os preservativos com efeito retardante possuem um anestésico local, que diminui a sensibilidade do homem, sendo recomendado para quem geralmente goza mais rápido. Mas eles não tratam a ejaculação precoce, que é uma disfunção. Se esse é o caso, é preciso buscar um tratamento profissional adequado.

Para pênis finos

A vagina é um órgão elástico, que se acomoda ao tamanho do pênis. Por isso, não é preciso encanar com o tamanho ou diâmetro do órgão masculino. Se ainda assim, porém, quiserem ter sensações diferentes, podem usar camisinhas texturizadas (com ondulações, bolinhas), que causam mais atrito no canal vaginal.

Para pênis grandes

Para garantir um sexo mais confortável e seguro, é preciso escolher os preservativos “extra grandes” – há várias marcas no mercado. Além disso, convém evitar camisinhas com texturas, que podem causar incômodo e até dor em algumas mulheres, por conta do atrito. Isso não é uma regra, mas é bom ter uma segunda opção, caso aconteça.

Para alérgicos

Não tem que banir a camisinha do sexo por causa de alergia ao látex. Existem opções de preservativos sem látex que, de quebra, ainda podem oferecer maior sensibilidade.

Transa no período fértil

Os preservativos com espermicida são mais seguros para evitar a gravidez, porque, caso a camisinha falhe (o que não é comum, quando usada adequadamente), há uma proteção extra. A função do espermicida é eliminar os espermatozoides. Mas é preciso que eles sejam do tamanho adequado ao pênis, para que não fiquem dentro da vagina quando o órgão voltar a ficar flácido.

Dar um “up” no sexo

A camisinha também serve para tornar o sexo mais divertido e proporcionar sensações diferentes. As com efeito de aquecimento, por exemplo, favorecem a vasodilatação e aceleram a excitação. Tem também as com neon, que transformam o quarto numa balada.

FONTES: Alex Meller, urologista da Unifesp. Alessandro Scapinelli, ginecologista. Anelise Abreu, ginecologista do Hospital Rios D’Or. Elvio Floresti Junior, ginecologista e obstetra. Marina Milograna Zaneti, psiquiatra e sexóloga da Clínica Spatium. Quetie Mariano, sexóloga do Hospital Pérola Byington.