Você tem semancol?
O termo popular está relacionado a uma competência social importante, essencial para o estabelecimento de relações saudáveis. Descubra se você está usando esse recurso como deveria, a partir do teste elaborado com a colaboração de Caroline Drehmer Pilatti, psicóloga do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo)
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Você percebe que um colega de trabalho está mais quieto do que o normal. O que faz?
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Você está em uma reunião e a mesa está repleta de gente. Nisso, seu celular toca. Como reage?
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Você fica sabendo que um colega mais distante vai dar uma festa. O que faz?
Getty Images - Vai à festa mesmo sem ser convidado. Tem certeza de que ele não vai se importar com isso
- Liga para o colega e diz que ficou sabendo da festa, na esperança de que ele o convide
- Pede a um amigo mais chegado que convença o dono da festa a convidar você
- Nada. Já que não foi convidado, arranja outro programa para a data
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No fim de semana, um amigo simplesmente some. Qual é a sua reação?
Getty Images - Entra em contato com familiares e amigos próximos, para saber se está tudo bem
- Fica preocupado e manda uma mensagem, pedindo que ele entre em contato quando puder
- Vai até a casa dele e, se o sujeito não atender, pede que arrombem a porta
- Manda mensagens a cada cinco minutos, com recados desesperados
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Um amigo rompe um romance de muitos anos. Qual é a sua atitude ao saber?
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Em uma festa de família, uma prima aparece com muitos quilinhos a mais. O que você faz?
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Você está sozinho em um restaurante e avista dois amigos que, até onde sabe, não namoram. O que faz?
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Um colega de trabalho acaba de voltar de licença-médica. Como você o recebe?
Getty Images - Diz que está feliz por vê-lo de volta e se coloca à disposição para o que ele precisar
- Pergunta se ele está se sentindo melhor e, dependendo da resposta, continua a conversa
- Pede detalhes do ocorrido e relembra outras doenças que você sofreu ao longo da vida
- Conta como foi terrível ter de encarar a sobrecarga de trabalho enquanto ele esteve ausente
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Em um almoço com a turma, seu par fica com um pedaço de alface entre os dentes. O que você faz?
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Um colega aparece usando uma roupa superelegante. Qual é a sua reação?
Getty Images
Tem, na dose certa
Tem, na dose certa
Suas respostas indicam que você tem bom senso. "Estamos falando da habilidade de reconhecer, no contexto, o melhor momento para agir e conversar com as pessoas, sobre os mais diferentes temas, bem como as oportunidades para calar e se manter afastado", afirma a psicóloga Caroline Drehmer Pilatti.Trata-se de uma competência social fundamental para manter relações saudáveis em casa, no trabalho e com os pares amorosos
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Tem, mas nem sempre usa
Tem, mas nem sempre usa
Você tem facilidade de se comunicar mas, ao que parece, nem sempre está atento aos sinais que recebe e que ajudam a identificar se aquele é o momento mais adequado ou não para agir ou falar. Pois saiba que, quanto mais prestar atenção no outro, melhor. Trata-se de uma habilidade que vale a pena aprimorar. "Expressões faciais, falas evasivas e mudanças repentinas de assunto são, muitas vezes, formas de demonstrar que o comentário ou a atitude não são bem-vindos"', afirma a psicóloga Caroline Drehmer Pilatti
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Não tem, por ingenuidade
Não tem, por ingenuidade
Suas respostas indicam que você é uma pessoa ingênua, provavelmente porque teve um número reduzido de experiências sociais até agora, o que a faz ser inconveniente sem nem perceber. Para mudar, uma boa medida é pedir às pessoas que lhe deem feedback, sempre que possível, das suas atitudes. "É preciso trabalhar esse comportamento, pois a falta de bom senso costuma trazer prejuízos às relações. Os outros comumente se afastam ou se mostram agressivos quando se sentem desrespeitados", afirma a psicóloga Caroline Drehmer Pilatti
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Não tem, pensa apenas em si
Não tem, pensa apenas em si
Ao que parece, você não se importa muito com a opinião dos outros e pode ser propositalmente inconveniente em algumas situações. No entanto, com o passar do tempo, essa forma de agir pode trazer prejuízo aos seus relacionamentos, levando até ao isolamento social. "É importante saber como agir nas diversas situações de convívio para estabelecer relações saudáveis. Quando essa aprendizagem não acontece naturalmente, a psicoterapia pode ajudar", afirma a psicóloga Caroline Drehmer Pilatti
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