Ao invés de descontar seus problemas na comida, ele fez boxe e perdeu 55 kg

Andrea Papas só percebeu que seu hábito alimentar se tornou um pesadelo quando atingiu 145 kg aos 18 anos.

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"Minhas questões alimentares eram muito emocionais. A comida era meu conforto e minha rota de fuga", disse ele à revista Men's Health. "Não era fácil ser provocado e xingado o tempo todo por causa do meu peso, então eu não tinha outra maneira de extravasar minhas emoções. O único jeito foi por meio da comida."

"Em apenas uma refeição, eu literalmente comia duas pizzas, dois tabletes de chocolate, um pacote inteiro de salgadinho, tudo regado com dois litros de refrigerante", lembra.

A rotina continuou, até que o jovem sul-africano decidiu seguir um conceito simples para solucionar seu problema: trocaria os alimentos altamente calóricos por outros altamente nutritivos e começaria a fazer boxe e musculação.

Papas substituiu os cereais prontos por aveia e ovos e, ao invés de frituras, passou a comer frango, batatas e muitos vegetais. No jantar, começou a se alimentar de peixes, principalmente salmão, com arroz negro e salada.

Mas não pense que as “guloseimas” se tornaram proibidas. Papas apenas fez com que elas fossem ocasionais em seu cardápio, ao invés de regras.

Combinando a rotina alimentar equilibrada com exercícios, hoje, aos 35 anos, ele pesa 90 kg e ganhou uma nova vida.

Boxe e musculação foram essenciais

Se antes Papas descontava seus problemas emocionais na comida, agora ele solta tudo no exercício. “Meu bem-estar emocional, espiritual e mental é mais saudável e está melhor do que nunca”, diz. “Agora eu me sinto confiante em tirar a camiseta e usar roupas que eu nunca usaria ou me sentiria confortável em vestir.”

No começo, Papas combinava boxe com treinos de força três vezes por semana. Agora, ele frequenta a academia de cinco a seis vezes por semana e passa a maior parte do tempo levantando peso. Além disso, ele caminha alguns quilômetros todos os dias.

Mas se fazer musculação é o que Papas realmente gosta de fazer, ele alerta que o hábito pode não servir para outras pessoas. O segredo, segundo ele, é encontrar um exercício que você ame fazer. “Você tem que ser apaixonado pelo que faz ou nunca vai funcionar.”

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