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Mulheres contam como reagiram ao serem flagradas transando pelos filhos

Getty Images
Imagem: Getty Images

Letícia Rós e Carolina Prado

Colaboração para Universa

10/04/2018 04h00

Pior do que ser flagrado por um filho no meio da transa é ter, ainda, que inventar uma explicação em segundos. A seguir, casais contam como contornaram uma das maiores saias-justas de suas vidas.

"Estou aqui com meu roupãozinho, tá?"

“Chegamos do trabalho em casa e nosso filho foi direto para o banho. Aproveitamos para transar em cima da mesa da sala, uma rapidinha só. Porém, ele acabou o banho rápido e, supersilencioso, foi até a sala, olhou a situação e disse: ‘Já tomei meu banhinho e estou aqui com meu roupãozinho, tá?’ Quase caímos de susto, mas, como estávamos vestidos, só nos arrumamos rapidinho sem ele ver e fingimos que nada havia acontecido.

Até hoje eu não sei há quanto tempo meu filho já estava ali quando percebemos a presença dele. Foi trágico e engraçado ao mesmo tempo! Na época, meu filho tinha seis anos e não perguntou nada. A gente ficou em dúvida se ele tinha entendido ou não, então, decidimos nem comentar’". Carolina Goos, 28 anos, blogueira

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"O que você está fazendo com o papai?”

“Estava cedinho e, normalmente, as crianças dormem até tarde. Daí entramos em um clima bom para namorar. A porta do meu quarto não trancava e só notamos que minha filha de oito anos tinha entrado no quarto quando escutei a vozinha dela dizendo: ‘Mamãe, o que você está fazendo com o papai?’.

Gelei e, como estava por cima, respondi que estava tentando acordá-lo e que ele não queria levantar, por isso estava pulando nele. Ela achou tudo aquilo muito engraçado e começou a tentar acordá-lo também. Mas ele ficou parado, de olhos fechados, acho que não sabia o que fazer. Depois que ela saiu, desatamos a rir e não voltamos a falar do assunto”.
Priscila Falani Amendola Tosello, 35 anos, pediatra

"'Mãe, eu vi aquilo', ele disse. No caso, era eu transando de quatro..."

“Fui flagrada pelo meu filho de 12 anos transando de quatro com o meu marido. E sem lençol. Meu filho costumava dormir até tarde, estava de férias e a gente achou que podia dar a tradicional rapidinha da manhã sem grandes riscos. Até escutarmos um barulhinho. Quando olhamos para a porta, não tinha ninguém. Então, continuamos.

Só que meu filho tinha visto tudo e havia voltado para o quarto. Eu já estava no trabalho quando ele me mandou um WhatsApp: ‘Mãe, eu vi aquilo’. Eu ainda tive que confirmar o que ele tinha visto e ele tinha visto tudo mesmo. Quase desmaiei, liguei na hora para o meu marido, que me consolou: ‘Ué, está com vergonha por quê? Se o que ele viu foi a minha bunda?!’.

Meu marido levou na brincadeira, mas eu fiquei muito sem graça. Tentamos explicar que aquilo era parte do nosso amor, que seria pior se ele estivesse fazendo algo de ruim comigo, que tinha a ver com uma demonstração de carinho e não outra coisa. Mas não tem muito mais o que falar para um filho pré-adolescente quando ele te vê transando de quatro.”
Kátia Souza*, 46 anos, dentista

"Tá tudo bem, mamãe?"

“Fomos flagrados pelo meu filho com quatro anos de idade. Já era tarde e ele estava dormindo, então, começamos o rala e rola com a porta aberta mesmo. Estávamos à meia luz, um clima bom para o amor. Na empolgação, nem percebemos meu filho entrar no quarto. Quando ele chegou bem perto de mim, perguntou: ‘Tá tudo bem, mamãe?’.

Levei o maior susto! Meu marido estava em cima de mim, quase ‘nos finalmentes’. Mais que depressa, meu marido, que tem a cabeça boa e pensa rápido, respondeu: ‘O papai está fazendo cócegas na mamãe’. E meu filho solta essa: ‘Ah, que legal, então vou fazer também’.

Ele pula na cama e começa a brincar com a gente. Meu marido, com jeito, foi contornando a situação e o recolocou na cama. Meu filho não percebeu o que estava acontecendo, nem se deu conta de que estávamos pelados”. Vania Clara*, 38 anos, professora

“Quero brincar também”

“Estávamos bem na hora H quando a minha filha caçula, com cinco anos na época, entrou devagar no quarto. Como estava escuro, puxei depressa a coberta para cima de nós. Ela perguntou o que estávamos fazendo e eu respondi que estávamos brincando. Ela, então, respondeu: ‘Oba, quero brincar também!’. Tudo o que eu consegui fazer foi uma cara de brava. E aí respondi: ‘Não, senhora! É hora de criança dormir!’. Ela voltou para o quarto dela, mas nós não voltamos mais para onde tínhamos parado. Sem chance!” Valéria Decaro, 55 anos, estilista

*Alguns nomes foram trocados a pedido das entrevistadas