Países da América do Sul e África estão entre os que menos consomem cálcio
Um novo mapa global de ingestão de cálcio foi divulgado nesta sexta-feira (20) pela IOF (Fundação Internacional de Osteoporose) e revelou que muitas populações não estão recebendo quantidades suficientes do nutriente em suas dietas.
Nos 74 países incluídos no mapa, a estimativa da ingestão dietética média de cálcio entre os adultos varia muito. No Nepal, por exemplo, o consumo é baixo: 175 mg por dia. Já na Islândia é alto: 1233 mg por dia. Os países da Ásia, África e América do Sul, em sua maioria, têm baixo consumo do nutriente, variando entre cerca de 400 mg e 700 mg por dia. Países com consumo médio de cálcio superior a 1000 mg por dia estão no norte da Europa.
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Quantidade ideal por dia
A dose diária de cálcio necessária varia em diferentes fases da vida. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para adultos saudáveis, a recomendação fica entre 800 mg e 1000 mg, com maiores quantidades recomendadas para adolescentes, mulheres na pós-menopausa, idosos e pessoas com osteoporose.
As necessidades são especialmente altas na adolescência devido ao rápido crescimento do esqueleto e, na velhice, quando a capacidade do corpo de absorver o mineral diminui. Em adultos mais velhos, a perda óssea ocorre a uma taxa de cerca de 1% ao ano, resultando em perda de cálcio de aproximadamente 15 g por ano.
Alimentação e suplementação
Para obter a quantidade diária, é indicado o consumo de todos os alimentos lácteos (leite, iogurte, queijos) e frutos do mar. Para vegetarianos, veganos e intolerantes a lactose, recomenda-se a ingestão de vegetais verdes folhosos (espinafre, rúcula, couve), leguminosas, gergelim, algas, amêndoas, couve-flor, peixes e tofu.
"Aumentar a ingestão de cálcio ao longo da vida é uma estratégia importante para melhorar a saúde óssea. Para pessoas que não conseguem obter cálcio suficiente por meio de sua dieta, a suplementação pode ser necessária, principalmente entre os idosos. Neste grupo populacional, a suplementação de cálcio combinada com a de vitamina D pode reduzir o risco de fraturas ósseas", explica a autora do estudo Bess Dawson-Hughes, presidente do Comitê de Cálcio da IOF e diretora do Laboratório de Metabolismo Ósseo da Universidade Tufts nos Estados Unidos.
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