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Inspiração pra fazer da atividade física um hábito


Andar de bicicleta em SP melhora sua saúde

Enquanto a inatividade atinge 25% da população geral da cidade de São Paulo, entre os ciclistas ela não passa de 3% - iStock
Enquanto a inatividade atinge 25% da população geral da cidade de São Paulo, entre os ciclistas ela não passa de 3% Imagem: iStock

Do VivaBem, em São Paulo

11/05/2018 19h53

Você já considerou deixar seu carro em casa, abandonar o ônibus e começar a pedalar? Adotar a bicicleta como sua fiel amiga movimenta seu corpinho e melhora sua saúde, de acordo com os resultados da análise da Pesquisa de Impacto do Uso da Bicicleta em São Paulo, feito pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento.

Usar a bike como meio de transporte reflete diretamente no nível de atividade física da população. E ainda quem anda de bicicleta fica estressado com menos frequência, sente mais prazer ao circular pela cidade e mais relaxamento. Também vai mais a parques e bares.

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Outro fato bacana sobre o impacto da bicicleta é que ela contribui colocando exercícios na rotina em classes sociais em que, no geral, a inatividade física é maior.

Por exemplo, 20% da classe AB e 16% da classe CD são compostos de pessoas regularmente ativas. Porém, no grupo de ciclistas, 41% da classe AB e 51% da classe CD estão enquadrados como regularmente ativos.

A bicicleta contribui para gerar atividade física entre classes que não estavam habituadas.

Para a pesquisa, foram realizadas 1.1001 entrevistas em domicílio. Uma parte foi direcionada à população geral e a outra ao grupo de usuários de bicicleta.

O estudo considerou como ciclistas pessoas que realizaram viagem com bicicleta no último dia útil anterior à entrevista. Além disso, separou os voluntários em três grupos: regularmente ativos (que realizaram atividade física vigorosa em ao menos três dias diferentes e por ao menos 20 minutos por dia), irregularmente ativos (se exercitaram menos de três vezes por semana e por pouco tempo), e os inativos.

Com as respostas foi possível, por exemplo, notar que pedalar contribui também para o aumento do nível de atividade entre pessoas mais velhas. Enquanto na população de São Paulo apenas 15% das pessoas com mais de 35 anos são regularmente ativas, entre os ciclistas essa proporção é de 36%.

As respostas otimistas não são só individuais, o sistema de saúde como um todo é beneficiado.

Bike pode ajudar a economia no SUS

Andar de Bicicleta em SP - iStock - iStock
Pedalar e deixar o sedentarismo traz 13% de economia para o SUS em casos de doenças cardíacas e diabetes
Imagem: iStock
Para entender como pedalar pode ajudar o SUS (Sistema Único de Saúde), basta pensar que uma pessoa regularmente ativa tem menos chances de apresentar determinadas doenças. Simples assim.

Por exemplo, quem é sedentário tem o dobro de chances de desenvolver doenças cardíacas, em comparação com aqueles que são regularmente ativos. Os que não se exercitam têm riscos 50% maiores de ter diabetes do que aqueles que se movimentam.

Usando estes dados sobre doenças cardíacas e diabetes (sem levar em conta outras doenças que a atividade física pode prevenir), os pesquisadores calcularam quanto o SUS pouparia se os sedentários começassem a pedalar e melhorassem a saúde.

Segura o guidão que a informação é chocante: se sedentários pedalassem, um total de R$ 34 milhões seriam economizados pelo SUS na cidade de São Paulo.

E agora, está convencido? Vai dar uma chance para a bicicleta?

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