Oscar 2017: “Animais Noturnos” contrasta a violência com crítica aos padrões de beleza
"Animais Noturnos" é um filme essencialmente belo. O capricho estético faz parte da pretensa crítica aos padrões de beleza da sociedade e à arte padronizada (a sequência da abertura sinaliza isso). A personagem de Amy Adams é uma mulher milionária e infeliz que repensa o universo em que vive – atenção à cena na galeria de arte em que acontece uma reunião, e à mãe de Amy no filme, vivida por Laura Linney.
Entretanto o melhor no roteiro é a história dentro da história. A personagem de Adams recebe os originais de um livro do ex-marido, que não via há anos. Enquanto ela lê, se desenrola no filme a trama do livro, um suspense de tirar o fôlego que beira o terror. É quando brilham Jake Gyllenhaal, Michael Shannon e Aaron Taylor-Johnson, em interpretações formidáveis.
O diretor Tom Ford mantem o padrão estético inclusive nas violentas cenas que retratam a trama do romance lido por Amy Adams e que tanto perturbam sua personagem. Perturba o público inclusive. Um bom contraste entre o belo e a violência. Fotografia, cenários e arte em geral irrepreensíveis. 4 estrelas.
1 indicação: ator coadjuvante (Michael Shannon).
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