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Em dois anos, Brasil não mostrou avanço na venda de bonecas negras

Akintunde Akinleye/Reuters
Imagem: Akintunde Akinleye/Reuters

Da Universa

21/05/2018 17h18

Dois anos depois de fazer o primeiro levantamento a respeito da diversidade de raça de bonecas à venda no Brasil, a campanha "Cadê minha boneca?" refez o estudo e concluiu que, desde então, não houve mudanças neste quadro. 

Em 2016, apenas 3% das bonecas disponíveis no mercado eram negras, número que cresceu apenas alguns décimos e não chega a 3,5%. 

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Neste domingo (20), a atriz Giovanna Ewbank fez um desabafo em seu Instagram sobre a dificuldade em encontrar bonecas representativas para a filha Titi, nascida no Maláui. "A única que chega perto [da cor dela] é a Moana", disse, em referência à personagem da Disney.

A fabricação de bonecas negras representa um número mais alto -- 7,5 % de todas as peças -- mas ainda muito pequeno. Dos 26 fabricantes investigados, apenas 14 têm bonecas negras nos catálogos. 

O fabricante com maior variedade étnica entre as bonecas tem apenas 25% de peças de pele negra à disposição.