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Ninguém está livre de gafes como a da repórter que entrevistou Vesgo

Adriana Nogueira

Do UOL

20/01/2017 19h03

Na cobertura da posse de Donald Trump, em Washington, na quinta-feira (19), a repórter da GloboNews Carolina Cimenti entrevistou o humorista Rodrigo Scarpa, o Vesgo do programa “Pânico” (Band), fantasiado como o novo presidente americano, pensando se tratar de um engraçadinho local.

A gafe da profissional se espalhou rapidamente pela internet. Mas nenhum profissional está livre de cometer uma falha como essa, segundo Marshall Raffa, consultor da Thomas Case Associados –empresa de consultoria de transição de carreiras. O principal é como sobreviver a ela.

“Há dois tipos de profissionais que reagem mal depois de uma gafe gigantesca como essa: aquele que se retrai e o que tenta reverter a situação sem reflexão, de forma emocional”, declara Raffa.

No ambiente corporativo, há inúmeros exemplos que podem ter o mesmo peso do furo da repórter, como mandar sem querer um e-mail falando mal de um cliente com o próprio copiado na mensagem ou tirar sarro do chefe sem perceber que ele está por perto.

Para Marshal, o retraído passa a imagem de não ter flexibilidade nem liderança, não sabendo resolver problemas, habilidades de extrema importância em ambiente profissional.

O que age movido pela emoção pode piorar uma situação que já está ruim. “A primeira coisa a fazer é se acalmar. É preciso sair da emoção para a razão”, fala Raffa.

O consultor aconselha a conversar com colegas e chefes de confiança para avaliar a repercussão da gafe. “Com a ajuda de pessoas de fora da situação, é possível fazer uma autoanálise e verificar se é o caso de pedir desculpas, e como fazer isso, e rever processos, para que o que aconteceu não se repita.”