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Regina Navarro Lins

8 fatos sobre o amor e o sexo que farão você refletir

Regina Navarro Lins

09/08/2018 04h00

Ilustração: Caio Borges

1.     O desejo sexual feminino foi considerado subversivo por muitos séculos. Temia-se q o "furor sexual" das mulheres desestabilizasse a sociedade.

2.     O erotismo é aceito. A pornografia é condenada, embora, muitas vezes, o erotismo de hoje seja a pornografia de ontem.

3.     Os comportamentos condicionados pelo amor romântico dão a impressão de naturais, alimentando a crença de que só existe essa forma de amor.

4.     Reich dizia que 75% dos homens ejaculam em menos de dois minutos, após introduzir o pênis na vagina e muitos, depois disso, viram para o lado e dormem.

5.     A felicidade conjugal depende das expectativas criadas. Décadas atrás, uma mulher se considerava feliz se o marido fosse provedor e respeitador. Com a escolha do cônjuge, que passa a ser por amor, o casamento ganha novo significado: realização afetiva e prazer sexual.

6.     A violência conjugal é devastadora para mulheres e filhos. Quanto mais grave, menos a mulher tem meios psicológicos de se defender.

7.     A repressão sexual é mais eficaz quando consegue ocultar, dissimular e disfarçar o caráter sexual daquilo que está sendo reprimido.

8.     Estar "loucamente apaixonado" pode ser o privilégio que a maioria imagina ou o empobrecimento de uma mente obcecada por uma única imagem.

Sobre a autora

Regina Navarro Lins é psicanalista e escritora, autora de 12 livros sobre relacionamento amoroso e sexual, entre eles o best seller “A Cama na Varanda”, “O Livro do Amor” e "Novas Formas de Amar". Atende em consultório particular há 45 anos e realiza palestras por todo o Brasil. É consultora e participante do programa “Amor & Sexo”, da TV Globo, e apresenta o quadro semanal Sexo em Pauta, no programa Em Pauta, da Globonews. Nasceu e vive no Rio de Janeiro.

Sobre o blog

A proposta deste espaço interativo é estimular a reflexão sobre formas de viver o amor e o sexo, dando uma contribuição para a mudança das mentalidades, pois acreditamos que, ao se livrarem dos preconceitos, as pessoas vivem com mais satisfação.

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