Perdi 120 kg, mas odeio a pele flácida que sobrou
Amy conseguiu perder 120 quilos ao longo de dois anos. Ela passou por uma cirurgia bariátrica e começou a fazer exercícios, principalmente corrida.
Mas, após tanto esforço, ela agora enfrenta o incômodo do excesso de pele que sobrou nos braços, pernas e abdômen.
"O excesso de pele realmente prejudica os meus exercícios. Eu me preocupo com a pele no braço, me preocupo com a pele da barriga, me preocupo com a pele da perna", afirma a jovem, que só corre com calça e blusas de manga comprida capazes de camuflar a sobra de pele do corpo.
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Moradora do Reino Unido, ela vai pagar 9 mil libras (cerca de R$ 40 mil) numa cirurgia plástica. O serviço de saúde público da Inglaterra, o NHS, só realiza esse tipo de operação em casos graves, quando há recomendação médica.
“O NHS simplesmente não considera necessário”, afirma Amy. “Ele não leva em conta o sofrimento que isso causa. Não vou mentir, é realmente deprimente que você perca todo esse peso e continue a carregar a lembrança no corpo”, se queixa.
Entre 2016 e 2017, foram realizadas 752 plásticas para retirada de excesso de pele pelo NHS.
Mas, segundo o cirurgião Mark Sordin, grande parte dos ex-obesos que passam por cirurgia bariátrica são “negligenciados” pelo sistema público e têm dificuldade para conseguir fazer a cirurgia corretiva gratuitamente.
No Brasil, tanto a cirurgia bariátrica quanto a corretiva - para retirada do excesso de pele - são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A bariátrica é considerada uma “última alternativa” para a perda de peso.
O paciente precisa ser acompanhado durante dois anos, passando por consultas com psicólogos e nutricionistas. Se medidas alternativas não forem suficientes para garantir o emagrecimento, a cirurgia é realizada e a pessoa também tem direito a passar por uma plástica para tirar a sobra de pele.
No entanto, a fila para conseguir fazer o serviço pode ser longa e se arrastar por vários meses ou anos. E nem todo hospital público oferece esse tipo de cirurgia.
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