Grãos refinados na lista dos vilões.... Mito ou verdade?
Mais uma vez, saio em defesa dos fracos e oprimidos da alimentação, e sempre, derrubando mitos! E para tal vamos citar um estudo que mostra que a teoria de que consumir grãos refinados aumenta as chances de doença cardiovascular, diabetes tipo 2 e obesidade, não é uma verdade.
O Comitê Consultivo de Diretrizes Dietéticas de 2015 recomendou que, para melhorar a qualidade da alimentação, a população dos Estados Unidos deveria substituir a maioria dos grãos refinados por grãos integrais, baseado no padrão alimentar ocidental, em que há carne vermelha e processada, alimentos e bebidas adoçadas com açúcar, batatas fritas e produtos lácteos com alto teor de gordura, além dos grãos refinados.
Um Estudo da universidade do Arizona (Arizona State – College of health , autor Glenn A Gaesserou), realizou 11 metanálises, ou seja, compilações de estudos, que mostraram que a ingestão refinada de grãos (entre 6 e 7 porções por dia, considerando a porção de 30 gramas), não está associada à mortalidade por doença cardíaca coronária, acidente vascular cerebral, hipertensão ou câncer.
O que se percebe é que o consumo de grãos refinados por si só não pode ser demonstrador de aumento de mortalidade ou de maior risco para certas doenças. O que falta são as fibras. Portanto, se você consome arroz branco, mas em seu prato há fontes de fibras, como legumes, verduras e frutas, o fato de seu arroz ser branco, e não integral, como já foi sugerido por alguma frentes, não torna sua alimentação pobre ou nociva a saúde.
Como vocês já sabem, eu estive na Coreia do Sul, justamente para aprender como vive e se alimenta a população mais longeva e com menores índices de obesidade do mundo, o arroz consumido, até mesmo no café da manhã, é branco. Mas nunca sem legumes, verduras, junto. Sem falar nosso bom e velho arroz com feijão, rico em proteínas e fibras. Estaria, então, a "culpa" nos grãos refinados??
E por que estamos sempre procurando "culpados" para problemas com saúde e obesidade? O melhor seria pensar SEMPRE no estilo de vida, no conjunto de tarefas que executamos, de escolhas que fazemos, de como comemos e nos movimentamos. Isso sim, é o reflexo do que somos e de como nos preocupamos com nossa saúde.
Até!
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