EUA desafiam o Kremlin com um novo canal de notícias televisivas em russo
Current Time tem uma audiência de mais de 270 milhões de pessoas, em sua imensa maioria habitantes da ex-União Soviética, oferecendo-lhes uma versão alternativa ao Kremlin.
As relações entre Rússia e o Ocidente se encontram em seu pior momento desde o fim da Guerra Fria, após a anexação da Crimeia por parte de Moscou e sua campanha militar na Síria.
O governo americano anterior, do presidente Barack Obama, denunciou em diversas ocasiões ataques cibernéticos russos contra instituições e empresas, inclusive a intervenção, por meio de espionagem, na última campanha eleitoral que levou ao poder o republicano Donald Trump, mais próximo ao presidente russo, Vladimir Putin.
Moscou denunciou rapidamente o novo canal americano de notícias, por meio do apresentador Dmitry Kiselyov, uma estrela da televisão próxima ao Kremlin.
"Na realidade isso é lavagem de dinheiro sob pretexto de combater a propaganda russa", explicou em uma emissora pública russa na semana passada.
A Radio Free Europe/Radio Liberty atua em 23 países, utilizando 26 línguas diferentes, juntamente ao Voice of America chegam a uma audiência de aproximadamente 236 milhões de pessoas por semana, de mais de 45 línguas.
O diretor executivo de Current, Time Kenan Aliyev, contou à AFP que essa nova emissora, conhecida como Nastoyashcheye Vremya em russo, têm objetivos similares aos do governo Putin.
"Nossa ambição é ganhar audiência nessa importante região que nos últimos tempos tem sido bombardeada por muita desinformação, mentiras e propaganda", indicou.
frj-mas/jz/pa/bn/
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