Você vai engordar em 2018 -- e a culpa pode ser de Júpiter

Calma, a chegada de Júpiter não é (ainda) o fim do mundo (Foto: Getty Images)

De acordo com os astrólogos, o ano de 2018 é regido por Júpiter — uma interpretação do céu tradicional que remete ao povo caldeu, na Babilônia, explica Barbara Abramo.

"Cada um dos sete astros visíveis a olho nu tem a governança de um ciclo. Esse governo é repetido infinitamente e existe uma ordem planetária: começa com Saturno, passando por todos os astros até chegar na Lua". Neste ano, o maior planeta do Sistema Solar dita as regras.

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Cada planeta tem características específicas e, segundo Barbara, quando ele governa um ciclo elas ficam mais acentuadas. Júpiter é o planeta da expansão: educação superior, contatos com povos distantes, preocupações espirituais e legais… Todos esses setores e projetos grandiosos estarão em jogo em 2018.

Uns quilinhos a mais?

"A expansão pode ser boa ou ruim, dependendo do assunto, do caso ou da pessoa", diz. Ela pode acontecer de muitas maneiras, aliás: uma delas é no seu número do manequim. "O lado 'sombra' desse planeta é a tendência aos excessos, exageros, euforia e desperdícios", aponta a astróloga, quiromancista e runemal Jacqueline Cordeiro.

"[Este ano] pode haver negligência com relação à saúde, ao peso, colesterol, fígado, circulação arterial, coxas, quadril, excesso de gastos e afrontamentos morais — ganhos fáceis", diz.

Barbara Abramo explica, ainda, que a influência é mais poderosa para quem tem ascendente no signo em que Júpiter está neste momento no céu, Escorpião. "Sim, pode ser uma maneira de expansão. Se não quiser [ganhar peso], tem que tomar cuidado. Combater a preguicinha".

Para Jacqueline, no entanto, não há motivo para pânico. "É muito bom esse contraponto com Saturno, que ficará até 2020 em Capricórnio, trazendo como equilíbrio e nos pede para economizar recursos, dimensionar as expectativas e estabelecer prioridades, sem contar com o ovo antes da galinha. Podemos seguir com fé, porém devemos manter nossos pés bem firmes no chão".

Para se organizar melhor, conheça o impacto de Júpiter em outras áreas da sua vida:

Seus relacionamentos

A tendência é o impacto da regência ampliar o leque de relacionamentos amorosos e amizades — e até rolar um contato com gente de uma cultura diferente. "As relações precisarão de mais ar e menos controle". Logo, aquela relação em que você se sente sufocada pode ir, literalmente, para o espaço.

Trabalho e dinheiro

Ver além do óbvio, apostar com fé em processos novos que tragam conhecimento, cultura, que aproximem comunidades é a dica de Barbara Abramo para se dar bem nesta área. Mas ela alerta: evite prometer o que não vai cumprir ou se envolver em projetos que não tenham pé firme na realidade.

Os setores mais favorecidos pela regência do planeta serão jurídico, os de esportes, agricultura, turismo e profissões que envolvam aventuras ou grandes riscos.

Sua relação com você mesma

Este é o momento para sair da zona de conforto. "É um bom ano para traçar novos horizontes, para ir além do obstáculo, tentar encontrar a sua filosofia de vida, a sua crença. As pessoas tenderão a buscar paz interior, ativando sua espiritualidade", diz Jacqueline.

Estudar um novo idioma ou explorar novos destinos também estarão em alta em 2018.

Quais signos se darão melhor? Quais enfrentarão mais dificuldades?

Não dá pra generalizar, é claro. A trajetória pessoal de cada um — além da complexidade do mapa astral — contam e muito neste diagnóstico, explicam as astrólogas. Mas quem tiver signo solar, ascendente ou Lua nos signos de Água ou Terra, ou seja, Câncer, Escorpião, Peixes, Touro, Virgem e Capricórnio, podem ter mais facilidade de sucesso.

Mesmo assim, nada virá sem esforço, já que Saturno, o planeta da realização, está em Capricórnio. É preciso traçar metas com disciplina e fazer sacrifícios para chegar lá.

A partir de novembro de 2018, afirma Barbara, Júpiter ocupará o signo que governa, Sagitário. Aí será a vez dos signos de Ar e Fogo — Áries, Leão, Sagitário, Aquário, Gêmeos e Libra — de encontrarem melhorias no caminho.

*Mariana Araújo, do UOL, em São Paulo