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Fotógrafo faz ensaio em prol da amamentação em público

Do UOL, em São Paulo

15/03/2016 18h15

Com o objetivo de provocar o debate em torno da amamentação em público, que ainda gera polêmica entre os mais conservadores, o fotógrafo Alexandre Périgo decidiu fazer um ensaio com oito mães dando de mamar a seus bebês em uma praça e um bar de Belo Horizonte. Com cartazes, as mulheres protestaram contra o “paninho”, usado para cobrir as mamas, e contra o preconceito que ainda envolve a questão.

Veja as fotos:

  • Alexandre Périgo/Divulgação

    Praça também é lugar de amamentar

    As fotos de mulheres amamentando em locais públicos têm o objetivo de provocar reflexão, mostrando que "o lugar da mulher é onde ela quiser e com a roupa que lhe convier", afirma Alexandre Périgo, autor do ensaio "Amores Líquidos, Amores Lácteos, Amores em Livre Demanda".

  • Alexandre Périgo/Divulgação

    No bar também, por que não?

    A sexualização em torno do ato de amamentar, acredita Périgo, é descabida, assim como os tabus que rondam a amamentação em locais públicos. Nesta imagem, as mães brindaram com guaraná.

  • Alexandre Périgo/Divulgação

    Na calçada

    Para o fotógrafo, o preconceito em torno da exposição da mama em locais públicos é fruto do machismo e tem suas raízes na opressão feminina. No meio das mães que amamentam, uma dá mamadeira, o que costuma ser encarado com naturalidade pelas pessoas.

  • Alexandre Périgo/Divulgação

    Contra o preconceito

    Para protestar contra o preconceito, que as obriga a cobrir a mama com um pano enquanto amamentam, as mulheres usaram cartazes.

  • Alexandre Périgo/Divulgação

    Ato de amor

    O ensaio fotógrafico mostra a amamentação como um ato natural, de amor, sem nenhuma conotação sexual.

  • Alexandre Périgo/Divulgação

    Curiosidade

    O ensaio fotográfico provocou olhares curiosos entre os passantes, que preferiram a discrição à critica.

  • Alexandre Périgo/Divulgação

    Direito das mães e dos bebês

    A amamentação em público, afirma Périgo, é mais do que um direito materno, é uma necessidade primária dos bebês.