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"Estou me sentindo guerreira", diz ex-BBB Adriana sobre desmame do filho

A ex-BBB Adriana Santana e o filho, Rodrigo, que tem um ano e dois meses - Reprodução/Instagram
A ex-BBB Adriana Santana e o filho, Rodrigo, que tem um ano e dois meses Imagem: Reprodução/Instagram

Adriana Nogueira

Do UOL

08/05/2017 17h32

Exausta com as noites em claro e preocupada por estar muito magra, a ex-BBB Adriana Sant’anna decidiu desmamar o filho, Rodrigo, de um ano e dois meses. Só que a decisão foi por água abaixo quando o menino adoeceu. Em um post em seu perfil no Instagram, ela dividiu a aflição com seus seguidores. O texto havia tido mais de cem mil reações até esta segunda-feira (8).

“Com ele comendo de tudo e tomando mamadeira de leite artificial, achei que era hora de desmamar, que ele estava fazendo o meu peito de chupeta. Sob a orientação do meu médico, tomei remédio para secar meu leite. Como tenho muito, tinha de repetir a dose no intervalo de uma semana. Nesse meio tempo, ele teve febre, ficou muito molinho e tal. Rodrigo veio tentando tirar minha blusa, peguei ele no colo e resolvi dar o peito, porque o amor falou mais alto”, afirmou Adriana, em entrevista ao UOL.

A despeito de na rede social ter escrito que havia fracassado na tentativa de desmamar, a ex-BBB diz que se sente vitoriosa ao relembrar tudo o que passou para poder amamentar o filho.

“Foi mais força de expressão. Fracassada, não, pelo contrário, estou me sentindo muito guerreira. Aliás tenho sido desde o começo, quando tive muito problema para amamentar. Cheguei a perder um pedaço do bico do seio e insisti. Hoje também estou continuando a ultrapassar meus limites por ele. Agora vai depender dele quando vou retomar o desmame.”

Amamentação ideal

Segundo o pediatra e neonatologista Nelson Douglas Ejzenbaum, membro da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), Adriana faz bem em esperar mais um pouco.

“Amamentar até um ano ou pouco mais já é um grande feito, mas seria ótimo esperar até os dois, que é o recomenda a OMS [Organização Mundial de Saúde] e as sociedades brasileira e americana de pediatria”, declara o médico.

Ejzenbaum afirma que, entre outros fatores, esperar até os dois anos dá mais tempo para que o sistema imunológico da criança se fortaleça.

No entanto, o pediatra diz que, quando o assunto é amamentar, a mulher deve estar ciente de que fez o seu melhor. “Se a mãe chegou ao seu limite, o caminho é parar e refletir com o pediatra sobre o que fazer.”