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Céu de janeiro de 2016: o que parecia certo em dezembro terá que ser revisto

Céu do mês em janeiro de 2016 - Getty Images
Céu do mês em janeiro de 2016 Imagem: Getty Images

Barbara Abramo

Em colaboração para o UOL, de São Paulo

01/01/2016 00h00

Janeiro de 2016 é o período dos três "res": rever, refletir e refazer. Algo difícil de aceitar justo no primeiro mês do ano, quando colocamos sonhos, esperanças e projetos lá no horizonte. Mas é só colocar em prática as ações apontadas acima para conseguir chegar mais perto das suas metas.

Com o Sol no prudente e ambicioso Capricórnio até o dia 20, nada melhor do que fazer planos, mas com os pés no chão. No signo da estrutura, da percepção do tempo e das demarcações, vai ser mais fácil usar a experiência, principalmente o aprendizado obtido a partir dos erros. Para o mundo, o Brasil, a sua cidade, o seu bairro e para você mesmo, o caminho do ouro passa pela responsabilidade e pela certeza de que tudo tem limites.

Para continuar vendo a previsão do seu signo, é fácil e rápido

Saturno em quadratura com o Sol do Brasil é o fator decisivo do cenário astral de janeiro. Ano passado, Saturno se opôs à Lua e Júpiter do mapa da Independência, levando embora fantasias de consumo e quimeras de crescimento ilusório. Saturno mexeu com o imaginário nacional, que considera ser possível "dar um jeitinho" em tudo. Agora, Saturno breca o orgulho nacional, por assim dizer, mas incide sobre as figuras de poder da política, da sociedade e que fazem o Brasil ter a cara que tem. Saturno sempre apresenta a conta dos erros e das omissões passadas - e durante um bom período é justamente o que fará com o Brasil e seus representantes. Não podemos afastar o ocaso de políticos e o desaparecimento de figuras públicas das quais temos orgulho também.

Mercúrio retrograda no dia 5 em Aquário, e volta a Capricórnio, armando com Plutão uma conjunção intensa neste signo, de 20 a 30 de janeiro. Neste período, as conspirações florescem, as manipulações, idem. Essa união de Mercúrio e Plutão - o astro da comunicação com o astro das intenções ocultas - se dá na área astral delicada do mapa do Brasil. O que indica tramoias e negociatas por baixo do pano - mas não ficaremos sabendo quais são elas, porque não virão a público. Depois, é a vez de Júpiter retroagir.

Em 9 de janeiro, ocorre a lunação em Capricórnio, quando Sol e Lua trazem esperanças junto com Júpiter, já retrógrado. Ou seja, as revisões e retomadas estarão em destaque a partir daí, com mais força. Vênus e Saturno armam bom aspecto com Urano, mostrando que o caminho vem pela inovação responsável, pelo compromisso com ideias ousadas. A conjuntura astral da lunação anuncia mais ânimo para a agricultura e a pecuária também.

Chegamos na segunda semana de janeiro com Mercúrio e Júpiter retrógrados - isso não significa paralisia, mas retomada de discussões. O que parecia certo em dezembro pode ser duvidoso em janeiro e necessitar nova avaliação e aprimoramento.

Mercúrio governa o sistema bancário, todo tipo de transação comercial, as ruas, o sistema nervoso de uma cidade, os documentos, as comunicações em geral e até a medicina e os médicos. São áreas delicadas que poderão viver turbulências durante todo o mês. Júpiter representa doutores, a lei maior, sábios, professores, comunicação de longa distância e estradas. Com ambos retrógrados, tudo nestas áreas está passível de ser revisto.

Em termos de astral do Brasil, vemos que a lua nova de janeiro ativa Marte, que comanda o Governo, reavivando combates, brigas e disputas em torno do poder. Um tormento eterno de autotransformação é o que parece cair sobre o nosso regime. O Ascendente, a Parte da Fortuna e o Nodo Norte da lunação, em conjunção com Mercúrio natal do Brasil, reafirmam a importância da comunicação clara, de assumir a missão de aperfeiçoamento geral e com humildade. Condições necessárias para o Brasil seguir melhor.

Já o mapa da Lua cheia em Leão, em 23 de janeiro, intensifica os conflitos e as contradições entre economistas, políticos – sinal da quadratura ao Sol. Enquanto isso, Vênus ingressa em Capricórnio, ativa por conjunção Netuno e Urano em Capricórnio, na casa 11 do mapa do Brasil - as Câmaras - que assim devem seguir uma dinâmica de composições meio vagas, meio suspeitas, um tanto quanto enganosas, mas bonitas de se ver à primeira vista. Exatamente como convém à maquiagem bela que Vênus e Netuno sabem fazer quando agem em conjunto. De bom, há a possibilidade de ganhos nas artes visuais, musicais e de esportes nas praias.

Ao menos o povo parece desafogar um pouco na terceira semana - com o Sol em Aquário, retorna um pouco da esperança e diminui o abatimento e a preocupação em relação ao futuro. É possível que logo depois da Lua cheia possa haver um aquecimento relativo da economia, por causado trígono Lua e Júpiter do Brasil.

Quando Mercúrio e Plutão se encontrarem em Capricórnio - entre 20 e 30 de janeiro - teremos retornos e novas revelações nas "delações premiadas".

E como andará nosso poder constituído? Se nossa Presidente tivesse um astrólogo para dar dicas, a mais importante seria: em primeiro lugar, fortalecer a comunicação com a sociedade, indicativo do bom aspecto que Mercúrio recebe da Lua nova. Mercúrio é a chave do sucesso ou do desgaste do Governo neste mês - e com a comunicação honesta e essencial, há possibilidade de negociações boas e acordos efetivos. Astrologicamente, isso se evidencia pelo aspecto entre Mercúrio da Lua nova com Vênus e Júpiter do mapa da posse.

No mapa de Dilma Rousseff, Saturno em Sagitário está ativando Júpiter - sinal verde para rever estratégias e unir sabedoria com senso de limites. Também é um período importante do ponto de vista moral, espiritual, ético e político - é o momento de prosseguir na busca por conhecimento e iluminação de maneira mais comprometida. Plutão sobre Vênus pede total honestidade, integridade e transparência ao lidar com as pessoas - e o senhor das trevas vem pressionando por acordos difíceis, impondo condições. Em relação à saúde, a principal orientação é redobrar os cuidados.

Na terceira semana, a onda boa recebe um baque de Marte - os inimigos declarados se manifestam com mais firmeza, como cães farejadores em cima do Governo.

Até 30 de janeiro, Mercúrio e Plutão formam aspecto com Marte - pode ser um período bem difícil para o Governo, mas também o será para a mídia e para quem mais abusar da palavra. Ainda bem que Vênus e Netuno trazem um sopro de poesia entre os dias 29 e 31 de janeiro, anunciando um final de mês com alguma beleza nas artes.

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