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Marcela Temer, Melania Trump...veja como moda e política andaram juntas

Do UOL

27/12/2016 07h00

Não há como negar: 2016 foi um ano de extrema agitação política. Nesse turbilhão, não foram só os políticos, escândalos e urnas que chamaram atenção. A moda também abraçou causas, fez protestos e participou ativamente de momentos que não vão nos deixar esquecer desse ano. Veja sete ocasiões em que ser fashionista foi muito mais do que um simples gesto de vestir.

  • Getty Images

    Beyoncé no Super Bowl

    Boinas e figurinos pretos e punhos em riste: a referência do grupo Panteras Negras, em pleno show do intervalo do maior evento esportivo dos Estados Unidos, surpreendeu o mundo. A performance, que lançaria o hit "Formation", deixou a diva americana distante dos looks brilhantes e solares de outros tempos e a colocou no centro dos protestos contra as mortes de jovens negros por policiais brancos nos EUA.

  • AFP

    Chanel em Cuba

    O ano da ilha comunista foi, com certeza, agitado --da morte de Fidel ao show dos Rolling Stones-- e a mais famosa maison francesa fez parte desde calendário de mudanças. Em maio, a grife realizou em Havana seu primeiro desfile na América Latina. O estilista alemão Karl Lagerfeld apresentou sua coleção "Crucero" 2016-2017 no Paseo del Prado, um bulevar a céu aberto a 300 metros do mar, um dos lugares mais conhecidos de capital cubana. Leia mais

  • Fethi Belaid/AFP

    Burquíni na França

    Durante o verão europeu, a questão muçulmana entrou, também, no mundo da moda. Em julho, cerca de 30 cidades do litoral francês proibiram o traje de banho integral, depois do ataque em Nice. Em duas semanas a proibição foi derrubada pela justiça. Em tempos de preconceito, xenofobia e intolerância, essa e outras peças, como o hijab, ganharam status de símbolo de resistência.

  • Pedro Ladeira/Folhapress

    Vestido da independência

    O Brasil também teve sua vez neste conturbado ano político. O primeiro desfile de 7 de setembro com Michel Temer como presidente teve como um dos protagonistas um... vestido! No Fla-Flu das redes sociais, a peça desenhada pela estilista Luisa Farani ganhou apoio e críticas. O que não se pode negar é que o visual marcou a transição de Marcela para looks mais discretos.

  • Aaron P. Bernstein/Getty Images/AFP

    Moda do poder

    Na corrida presidencial norte-americana, as escolhas fashion dos candidatos também foram motivo de debate. As aparências de Donald Trump e Hillary Clinton foram amplamente analisadas. Os terninhos que a candidata democrata exibia em campanha diferiam do look "cool" de Obama e Michelle, e chamaram atenção. O eleitor procurava um visual mais conservador? Parece que sim. Leia mais

  • Kena Betancur/ AFP

    Primeira-dama rejeitada

    Para quem ainda não acredita que a moda pode ser bastante militante, estilistas norte-americanos provam que negar trabalho pode ser uma contundente forma de protesto. Mulher do futuro presidente dos EUA, a ex-modelo Melania Trump ainda sofre para arrumar quem a vista para a posse do marido e nos demais eventos. Ela já foi rejeitada por Sophie Theallet (a favorita de Michelle Obama), Tom Ford e Marc Jacobs, que afirmaram que não queriam associar suas marcas à Sra. Trump.

  • Alexandre Schneider/UOL

    O poder trans

    Não é de hoje que mulheres transgêneros marcam presença nas passarelas, mas elas tiveram participação histórica na 42ª edição da São Paulo Fashion Week, em outubro. Conhecido por suas criações únicas, o estilista Ronaldo Fraga convidou 29 trans para desfilar sua coleção. Leia mais