Freiras de filme de terror e dança duvidosa marcam desfile de FH por Fause Haten
O tema da coleção era o nada. Não parecia, de fato, haver qualquer relação entre uma série de modelos de peruca loira tipo Barbie e versões hereges de hábitos de freiras com uma coreografia em que dois bailarinos representavam um jogo de sedução e batalha cheio de clichês em volta de um piano de cauda preto, com direito a caras, bocas e “esconde-esconde” dentro do instrumento.
O Inverno 2011 da grife FH, assinada por Fause Haten, não começou mal. O primeiro vestido era solto, porém tinha harmonia, numa versão camiseta com cintura baixa deslocada, em parte de cima em prata e parte de baixo em preto, com strass bordados. Uma calça curta de cintura alta em alfaiataria também mostrava corte correto. Depois, porém, os vestidos foram aumentando de volume, virando grandes camisolas godês, curtas ou longas, fechadas em cima como hábitos, com golinhas redondas e recursos fetichistas óbvios, sem sutilezas, de transparências e protetores de seio brilhantes em strass.
Com direção de Jose Possi Neto, a idéia era criar um clima dramático, sem música, no começo da apresentação. A roupa, no entanto, não comportava tanta pretensão performática. As modelos foram ainda orientadas a sentarem-se de costas para os fotógrafos, em cadeiras que formavam uma espécie de platéia (ou banco de igreja?). Contra a luz, o que se via eram silhuetas cujos cabelos desenhavam o mesmo contorno de um véu de freira, numa imagem sinistra, como a dos filmes de terror.
O Inverno 2011 da grife FH, assinada por Fause Haten, não começou mal. O primeiro vestido era solto, porém tinha harmonia, numa versão camiseta com cintura baixa deslocada, em parte de cima em prata e parte de baixo em preto, com strass bordados. Uma calça curta de cintura alta em alfaiataria também mostrava corte correto. Depois, porém, os vestidos foram aumentando de volume, virando grandes camisolas godês, curtas ou longas, fechadas em cima como hábitos, com golinhas redondas e recursos fetichistas óbvios, sem sutilezas, de transparências e protetores de seio brilhantes em strass.
Com direção de Jose Possi Neto, a idéia era criar um clima dramático, sem música, no começo da apresentação. A roupa, no entanto, não comportava tanta pretensão performática. As modelos foram ainda orientadas a sentarem-se de costas para os fotógrafos, em cadeiras que formavam uma espécie de platéia (ou banco de igreja?). Contra a luz, o que se via eram silhuetas cujos cabelos desenhavam o mesmo contorno de um véu de freira, numa imagem sinistra, como a dos filmes de terror.
Ficha Técnica
Inspiração: O nada
Tecidos: Couro, georgette, cetim e pelo de cabra
Formas: Amplas e silhueta A
Cores: Preto, cinza, bege e branco
Direção de Criação: Fause Haten
Beleza: Ricardo dos Anjos
Direção de Desfile e Cenário: Wan Vieira
Trilha Sonora: Fause Haten
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