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Moda dos food trucks chega à SPFW e conquista fashionistas

Público aproveita a presença de food trucks no evento para comer entre os desfiles - Patrícia Colombo/UOL
Público aproveita a presença de food trucks no evento para comer entre os desfiles Imagem: Patrícia Colombo/UOL

Do UOL, em São Paulo

03/11/2014 19h35

Os hypados food trucks saíram das ruas e foram convocados para edição do Inverno 2015 da São Paulo Fashion Week, que teve início nesta segunda (3) no parque Cândido Portinari. Ainda que dispostos em uma área sem cobertura --que acabou prejudicada pela forte chuva que caiu na capital paulista durante a tarde--, os carrinhos de comida têm atraído uma boa parcela de fashionistas, que entre um desfile e outro, aproveitam o tempo livre para fazer um lanchinho.

Com opções que vão da culinária espanhola a hambúrgueres e milkshakes gourmet, passando por opções mais saudáveis de sucos naturais e crepes, os food trucks oferecem boas opções cujos valores vão de R$ 12 a R$ 30. Por volta das 18h desta segunda-feira (3), era comum ver pessoas usando guarda-chuvas da organização do evento para se direcionar aos carrinhos. Um deles, no entanto, optou por fechar as portas e esperar pelo fim da persistente garoa.

"Gostei bastante dessa ideia de trazer os food trucks pra cá, porque além de opções rápidas e práticas de comida, são bastante descolados e acabam combinando com o evento", disse João Arrais, 25, que tinha acabado de comer um crepe e tomar um vinho como acompanhamento. "Achei o valor do vinho aceitável (R$ 13), mas não nego que achei o crepe bem caro (R$ 20)."

A estilista Bianca Senatore adorou os food trucks, mas reclamou da localização externa - Patrícia Colombo/UOL - Patrícia Colombo/UOL
A estilista Bianca Senatore adorou os food trucks, mas reclamou da localização externa
Imagem: Patrícia Colombo/UOL

Para a estilista Bianca Senatore, 23, embora a ideia seja "charmosa e agradável", o evento pecou pela localização. "Achei pouco inteligente colocar do lado de fora porque as chuvas nessa época do ano são mais comuns", disse. Osvane Mendes, que trabalha no Guia Food Trucks (empresa contratada pelo evento para organizar e fazer a curadoria), argumenta que a permanência do lado de fora é coerente com o próprio conceito externo dos carrinhos, que vivem nas ruas da cidade.