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Com ajuda de Anna Wintour, estrelas deslumbram na premiação do Tony

EDUARDO MUNOZ
Imagem: EDUARDO MUNOZ

08/06/2015 10h10

Por Chris Michaud

NOVA YORK (Reuters) - As estrelas percorreram com glamour o tapete vermelho da cerimônia de premiação do Tony, no domingo, incluindo indicadas que contaram com a ajuda da editora da revista Vogue, Anna Wintour, que há um ano proclamou que o evento anual do teatro dos Estados Unidos tinha sido um desastre em termos de moda e que precisava de uma assistência.

Nenhum traje se impôs. Houve vários tipos de adereços e decotes. As cores percorreram um amplo espectro, de vermelhos, rosas e verdes vívidos a beges e outros tons neutros. Foi também grande a variedade de tecidos, incluindo florais, relevos e alguns metalizados.

Elisabeth Moss, candidata a melhor atriz por "Heidi Chronicles", escolheu um branco, sem mangas, de Oscar de la Renta, corajosamente bordado com flores coloridas e vinhas em rosa, amarelo e verde profundo. Patricia Clarkson, indicada por "O Homem Elefante", trajou um vestido sem mangas, preto, de Alexander McQueen, avivado por enormes rosas vermelhas. "Você está ótima!", elogiou Anna Wintour quando se abraçaram.

No tapete vermelho diante do Radio City Music Hall, em Manhattan, Nova York, ombros nus predominaram, enquanto os homens vestiram principalmente smokings tradicionais, alguns de gravata longa em vez de gravata-borboleta. Michael Cerveris, indicado por "Fun Home", ostentou um smoking Armani, mas acrescentou uma gravata do avô.

Para a veterana da Broadway Victoria Clark, indicada por uma nova encenação de "Gigi", o selo de aprovação de Anna Wintour foi uma dádiva de Deus. "Eu não precisei me preocupar com o que vestir, porque eu sabia que eles iriam cuidar disso", disse Victoria, em um vestido azul com top de renda preto.

Anna Wintour, uma das mais poderosas e influentes profissionais do mundo da moda, foi levada por decisão do premiado figurinista Asa William Ivey Long, claramente para injetar um pouco de glamour no evento anual da Broadway, que tem sido tradicionalmente de mais interesse para os fãs de teatro do que dos fashionistas.

(Reportagem de Chris Michaud)