Pum, cãibra e errar a mira: as gafes na cama que podem rolar com todo mundo

Nenhuma pessoa está imune a cometer gafes na hora do sexo. Porém, em vez de tentar disfarçar o constrangimento, a melhor saída é encarar a situação com leveza e diversão.

A seguir, veja como lidar com algumas delas.

Soltar pum durante o sexo

Em certas situações —no elevador, no trabalho, na rua — dá até para disfarçar. Na hora H, porém, a coisa é mais complicada. O ideal é não comentar nada, evitando chamar (ainda mais) a atenção para o fato. É natural, todo mundo faz e nem sempre dá para controlar. Apenas acontece. O jeito é abstrair que passa. Ou cair na risada.

Vagina barulhenta

Em certas posições, principalmente quando o pênis sai por completo para depois entrar novamente, é comum sair ar da vagina. Não é preciso se envergonhar, pois faz parte da anatomia e do sexo. Quem quiser levar na brincadeira pode mandar uma frase como "Viu que legal? Ela está tão feliz que canta!" ou "Gostou do truque? Treinei para você". E siga em frente.

Errar a mira

Há alguns "espertinhos" que tentam forçar o sexo anal fingindo que erraram o alvo. Porém, em situações muito empolgantes ou selvagens, às vezes acontece de o pênis atingir onde não deveria e até se "dobrar" durante os momentos mais quentes. A solução é respirarem fundo, darem um tempo e continuarem, de um jeito mais calminho.

Cair ou se machucar ao fazer determinada posição

Torcicolos, cãibras, chutes, pisadas na cara, esmagadas nos peitos... Transar, às vezes, machuca. E nem estamos falando de brincadeirinhas à la "Cinquenta Tons de Cinza". Porém, acidentes acontecem, e como no pico do entusiasmo o cérebro costuma associar a dor ao prazer, o negócio é perguntar se está doendo, oferecer ou pedir uma "massagenzinha" básica e dar prosseguimento.

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Brochar

Todo homem, mais ou cedo, ou mais tarde, passa por isso. Assim, ninguém deveria transformar esse episódio num drama. O casal precisa conversar, descontrair e, quem sabe, tentar outros prazeres na cama ou longe dela. Deem um tempo e tentem reverter a situação - ou deixar para outra ocasião, vocês é que sabem.

Se atrapalhar com a camisinha

O momento de colocar a camisinha nem sempre corre às mil maravilhas: o preservativo pode enrolar, grudar, enroscar, rasgar... A dica principal é tentar conter a afobação e pedir auxílio para a outra pessoa. É sempre bom ter um plano de gestão de crise, que inclui ter vários modelos diferentes (em texturas, cores, sabores, sensações) e um lubrificante à base de água à mão, por garantia.

Sentir náusea ou ânsia de vômito

Sexo oral, como tudo na vida, tem um limite: é até onde você vai sem se sentir mal. Enjoou? Tudo bem, faz parte. Tente ir menos fundo ou com mais calma. Mude a prática e retome quando se sentir melhor. Agora, se o mal-estar tiver outro motivo (como indigestão ou alta ingestão de bebida alcoólica, por exemplo), o melhor é parar o sexo, tentar se restabelecer primeiro e adiar a diversão.

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Cair na risada

O riso alivia, relaxa e em muitas circunstâncias é impossível de conter. Talvez o motivo seja algo engraçado em relação à própria transa (como as situações listadas anteriormente) ou uma besteira que veio à sua mente do nada. Não se reprima. Só deixe claro que não está rindo do par, mas com o par. Rir junto é sinal de cumplicidade e de relações leves.

Fontes: Mônica Bayeh, psicóloga clínica e psicoterapeuta, do Rio de Janeiro (RJ), e Priscila Junqueira, psicóloga especialista em Sexologia pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo)

*Com matéria publicada em 22/11/2017

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