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Dieta mediterrânea diminui risco de doenças no cérebro, aponta estudo

Do UOL

Em São Paulo

14/02/2012 16h59

Adotar a dieta mediterrânea - focada em vegetais, peixes, azeite e quantidades moderadas de vinho - ajuda a manter o cérebro mais saudável e reduzir os riscos de doenças ao envelhecer. É o que destaca estudo publicado na revista Archives of Neurology.

A pesquisa foi a primeira a examinar a relação entre a dieta baseada na alimentação dos franceses, gregos, espanhóis e italianos e um tipo de dano pequeno no cérebro chamado "hipersinais em substância branca".

O estudo foi realizado com mais de 1.000 pessoas com idade média de 72 anos. Todos tiveram que responder perguntas relacionadas à alimentação. O volume de lesão no cérebro foi medido com exames de ressonância magnética.

Os resultados mostraram incidência menor de lesão entre as pessoas que seguiam a dieta mediterrânea, mesmo entre os participantes fumantes, com histórico de doença cardíaca e hipertensão.

O estudo também apontou que os que também seguiam a dieta tinham o peso adequado e que as mulheres eram as que menos seguiam a dieta.

Segundo Hannah Gardener, autora do estudo, vários estudos sugerem que seguir a dieta mediterrânea reduz o risco de síndrome metabólica, doenças coronárias, infarto e problemas cognitivos, mas nenhum antes havia detectado que a dieta protege contra esse tipo de lesão.

Para Gardener, “um consumo maior de alimentos presentes na dieta mediterrânea ajuda a diminuir os riscos de danos aos vasos do cérebro”.