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Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Harry Styles parou show para ajudar fã com ataque de pânico

AFP PHOTO / FRANCOIS LO PRESTI
Imagem: AFP PHOTO / FRANCOIS LO PRESTI

Do UOL

04/11/2017 13h03

Imagine estar no show de seu cantor favorito e começar a sentir palpitação, dor no peito, formigamento nos braços, vontade de sair correndo. É assim que um ataque de pânico se materializa, podendo ainda trazer falta de ar, suor, tontura, ânsia de vômito e dor de cabeça. No último domingo, 29, uma fã de Harry Styles teve uma crise no meio do concerto e foi ajudada pelo próprio cantor.

Styles interrompeu a performance no Hammersmith Apollo, em Londres, ao ver a garota passando mal. “Está todo mundo bem? Você está comigo?”, perguntou o cantor. “Vocês podem ajudá-la? Se todo mundo der um pouco de espaço... Apenas relaxe por um segundo, nós vamos buscar alguém.” A fã foi levada por um segurança logo em seguida e, algumas horas depois, escreveu em seu Twitter: “Esse foi um dos piores ataques de pânico que já tive, até os médicos estavam assustados com o meu estado”.

Crise demora cinco minutos, mas pode durar até meia hora

A síndrome do pânico é um transtorno que causa crises inesperadas de medo e mal-estar. Quando os ataques de pânico são constantes, podem desencadear a síndrome do pânico. O ataque vem sem dar aviso e é uma resposta corporal. Diferente da ansiedade, que é quando o pensamento vem antes dos sintomas físicos, como quando aquela pulga atrás da orelha com problemas do trabalho toma conta de você e traz falta de ar, tremores e palpitação.

Em um ataque de pânico, os sintomas físicos aparecem subitamente e fazem com que a pessoa imagine desfechos catastróficos de outras doenças (como achar que está infartando), o que as deixam ainda mais nervosa e podem agravar o quadro, de acordo com Diego Tavares, psiquiatra e pesquisador do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo).

Uma dica valiosa nos momentos de crise de pânico é ter alguém por perto para ajudar a acalmar o paciente. Uma vez que a pessoa sabe que tem crise e não está morrendo, você pode segurar a mão dela, pedir para que respire fundo, dar água e gentilmente mostrar que os minutos estão passando e que a crise deve terminar em breve. Com o apoio, consciência e foco, o paciente tende a baixar os níveis de adrenalina e recuperar o controle corporal.

A doença deve ser tratada com análise ou remédios. Se você sentir algum desses sintomas, procure a ajuda de um psiquiatra.

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