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Oxford admite mais mulheres que homens pela 1ª vez na história

O campus da Universidade de Oxford visto da igreja St. Mary the Virgin, em Oxford, na Inglaterra - Andrew Testa/The New York Times
O campus da Universidade de Oxford visto da igreja St. Mary the Virgin, em Oxford, na Inglaterra
Imagem: Andrew Testa/The New York Times

da ANSA, em Londres

31/01/2018 10h04

Pela primeira vez em seus mais de 900 anos de história, a Universidade de Oxford, no Reino Unido, admitiu mais mulheres do que homens.

De acordo com dados publicados pela UCAS, organização que se ocupa dos procedimentos de acesso às universidade do Reino Unido, em 2017, a instituição aceitou a inscrição de 1,275 mil mulheres. Já aquelas feitas pelos homens contabilizam 1,165 mil.

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Com relação as admissões, há 1,070 mil de mulheres e 1,025 mil de homens. Apesar de ter sido inaugurada em 1096, a universidade só passou a aceitar mulheres a partir de 1920, quando elas receberam o mesmo estatuto de estudantes que os homens. Mas, em 1927 foi criada uma "cota", que limitava o número de alunas, para um quarto do número total de homens.

O limite foi abolido em 1957. Somente em 1974, algumas faculdades — até então somente masculinas — passaram a aceitar mulheres, como a Brasenose, Jesus, Wadham, Hertford e St Catherine.

Em 2017, a Universidade de Oxford entrou em uma polêmica envolvendo o gênero feminino, quando anunciou que o Departamento de História permitiria que as mulheres fizessem seus exames em casa para acabar com as diferenças entre os sexos, já que elas estavam em menor número na graduação.